O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se reuniu na tarde desta sexta-feira, 14, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir o nome do seu vice. Ao final do encontro, Nunes afirmou que o ex-coronel da Rota, Ricardo de Mello Araújo (PL), tem a "simpatia" e uma posição "muito forte" na disputa pela vaga de vice, mas ponderou que "não irá decidir nada agora". Mello também esteve presente na reunião.
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"Nos não vamos decidir o vice agora. O coronel Mello tem a indicação e a simpatia. Até porque há outros pretendentes, a gente precisa dizer que a decisão será tomada até a semana que vem. São muitos partidos que estão fazendo parte da nossa frente ampla e a ideia é fazer um diálogo, vamos entender qual o melhor nome", afirmou.
"Não quer dizer que vá ser o coronel Mello, mas existe uma posição do coronel Mello muito forte. Apoio do presidente Bolsonaro, apoio do governador Tarcísio, do PL, que é o maior partido", completou.
Bolsonaro indicou Mello Araújo para a vaga em janeiro. Nesta sexta-feira, o ex-presidente disse esperar que Mello seja o escolhido, mas ressaltou a importância de haver consenso em torno do nome do vice. "Eu tô fechado com ele desde o primeiro momento, eu espero que o vice chegue da melhor forma consensual possível. A minha presença aqui, já é um sinal de que estamos começando bem esse diálogo", disse Bolsonaro.
Efeito Marçal
Nunes vem sendo pressionado por bolsonaristas a definir o indicado do PL para o posto, especialmente após o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) ter anunciado sua pré-candidatura, que teve bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto.
O receio entre políticos da base aliada do emedebista é que Marçal atraia uma parcela do eleitorado da direita, prejudicando Nunes, o que poderia ser contido com a escolha de um nome bolsonarista como vice.