Operação Anjo, que prendeu Queiroz, mira servidor da Alerj

Investigação está relacionada ao inquérito sobre as "rachadinhas" no gabinete do filho do presidente Flávio Bolsonaro

18 jun 2020 - 08h23
(atualizado às 08h29)

Os Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo deflagraram na manhã desta quinta-feira, 18, a operação Anjo, e prenderam o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz em Atibaia, cidade do interior de São Paulo. Além dele, a operação mira o servidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários da casa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Foto da fachada da Alerj
Foto da fachada da Alerj
Foto: Zô Guimarães/Alerj/Divulgação / Estadão Conteúdo

A operação está relacionada ao inquérito sobre as "rachadinhas" no gabinete do filho do presidente Flávio Bolsonaro à época em que era deputado estadual.

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Contra outros suspeitos de participação no esquema, a Justiça fluminense decretou medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas.

Queiroz começou a ser investigado pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro após um relatório do Coaf, revelado pelo Broadcast/Estadão em dezembro de 2018, apontar movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão. Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e 9 empresas entre 2007 e 2018.

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