Pacheco defende regulamentação de redes sociais e cobra Câmara por votação

"Não é censura, não é limitação da liberdade de expressão. São regras para uso dessas plataformas", argumenta o presidente do Senado

8 abr 2024 - 16h46
(atualizado às 17h15)
"Esta Presidência firma um compromisso de apreciação célere do Projeto de Lei 1952 de 2007", diz Rodrigo Pacheco.
"Esta Presidência firma um compromisso de apreciação célere do Projeto de Lei 1952 de 2007", diz Rodrigo Pacheco.
Foto: Jonas Pereira /Agencia Senado / Estadão

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a regulamentação de redes sociais e a votação de um projeto já aprovado no Senado e em tramitação na Câmara para estabelecer um marco legal sobre o assunto no Brasil. A proposta, segundo Pacheco, foi votada no Senado em 2020 e aguarda votação pelos deputados desde então.

"Não é censura, não é limitação da liberdade de expressão. São regras para uso dessas plataformas digitais para que pessoas não disseminem ódio, violência, ataques a instituições", afirmou, em entrevista coletiva após reunião com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

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"Espero que a Câmara possa evoluir, ainda que com alterações, para que possamos ter uma lei", completou.

Segundo Pacheco, a regulamentação das redes sociais é algo inevitável. "Precisamos ter disciplina legal sobre isso, sob pena de ter discricionariedade por parte das plataformas que não se sentem obrigadas a ter o mínimo ético no manejo das informações e desinformações na rede social", disse.

"A participação do Judiciário tendo que decidir sobre essas questões sem que haja uma lei que discipline acaba gerando controvérsias como essas que vimos, de o Judiciário precisar agir", reforçou.

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