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Um grupo conseguiu furar o bloqueio da PM e subiu no prédio do Congresso Nacional pela lateral do edifício.
Foto: Gustavo Gantois
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Do lado de baixo, no gramado, manifestantes cantam o hino nacional segurando os celulares acesos
Foto: Luciana Cobucci
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Manifestantes na cobertura do Congresso Nacional
Foto: Luciana Cobucci
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Manifestantes jogaram um martelo contra o vidro da chapelaria, que ficou rachado
Foto: Luciana Cobucci
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Policiais protegem a entrada da chapelaria, onde desembarcam parlamentares e demais autoridades
Foto: Luciana Cobucci
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Uma manifestante desmaiou e foi atendida dentro da chapelaria após policiais jogarem gás de pimenta do lado de fora
Foto: Luciana Cobucci
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Policiais fazem cordão de isolamento em frente à chapelaria
Foto: Luciana Cobucci
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Policiais se posicionam em frente à chapelaria do Congresso
Foto: Luciana Cobucci
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Apesar do grande número de manifestantes, ocupação ocorreu sem grandes transtornos
Foto: Maria Luiza Ribeiro Pereira
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Manifestantes e policiais militares entraram em confronto na tarde desta segunda-feira em Brasília depois que um grupo tentou subir a rampa do Congresso Nacional
Foto: Maria Luiza Ribeiro Pereira
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A Polícia Militar usou spray de pimenta e armas taser (não letal) para conter os protestantes, que entraram no espelho d'água
Foto: Gustavo Gantois
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Dois manifestantes foram presos
Foto: Gustavo Gantois
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Os manifestantes que protestam em Brasília na tarde desta segunda-feira ocupam todas as faixas da pista que dá acesso ao Congresso Nacional
Foto: Fabio Rodrigues
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Milhares de pessoas se reuniram perto do Ministério da Agricultura
Foto: Gustavo Gantois
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A promessa era que o protesto passaria por três pistas (duas para os manifestantes e uma para os carros e policiais), mas os manifestantes ocuparam as seis faixas
Foto: Gustavo Gantois
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Em seguida, eles se dirigiram ao canteiro central em frente ao Congresso Nacional
Foto: Gustavo Gantois
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Alguns manifestantes entraram no Espelho D'Água
Foto: Gustavo Gantois
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A polícia estimou em 700 o número de protestantes no início do ato, que começou por volta das 17h
Foto: Gustavo Gantois
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Os organizadores, por sua vez, contabilizavam em 1,5 mil
Foto: Gustavo Gantois
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Os carros que passam ao lado buzinavam e gritavam em apoio ao protesto
Foto: Gustavo Gantois
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Os manifestantes de Brasília foram às ruas para apoiar os atos que acontecem em São Paulo contra o aumento da tarifa do transporte público e a favor do passe livre
Foto: Gustavo Gantois
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A multidão afirma que os policiais são explorados também, pedem o fim da corrupção e aplicação dos investimentos em saúde, educação e segurança
Foto: Gustavo Gantois
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Protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília
Foto: Gustavo Gantois
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Manifestantes pediram mudanças no Brasil
Foto: Santini Iskra
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Jovem critica a política no País
Foto: Santini Iskra
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De cadeira de rodas, homem participa do protesto no Congresso Nacional
Foto: Santini Iskra
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Policiais observam ação de manifestantes em Brasília
Foto: Santini Iskra
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Cartaz lembra a paixão dos brasileiros pelo futebol, mas avisa: "Nosso patriotismo vai além do futebol"
Foto: Santini Iskra
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Alguns utilizaram tintas nas cores da bandeira brasileira para pintar os rostos
Foto: Santini Iskra
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Jovem pintou o rosto de branco para participar da manifestação
Foto: Santini Iskra
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Durante o protesto, manifestantes cantavam o Hino Nacional
Foto: Santini Iskra
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Faixas com os dizeres "País mudo não muda" eram carregadas pelos participantes do ato
Foto: Santini Iskra
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O deputado Pastor Marco Feliciano, sidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, também foi lembrado durante o protesto: "Fora, Feliciano", pediam os manifestantes
Foto: Santini Iskra
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Os manifestantes gritavam "Fora, Renan", em alusão ao presidente do Senado, Renan Calheiros
Foto: Santini Iskra
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Porém, o número de participantes aumentou com o passar do tempo
Foto: Santini Iskra
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A polícia estimou em 700 o número de protestantes no início do ato, que começou por volta das 17h
Foto: Santini Iskra
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Os protestantes ocuparam todas as faixas da pista que dá acesso ao Congresso Nacional
Foto: Santini Iskra
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Grupo se organizou para o início do protesto na capital federal
Foto: Santini Iskra
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Com cartazes nas mãos, os participantes do ato se concentraram em frente à Biblioteca Nacional de Brasília
Foto: Santini Iskra
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Manifestantes chegaram ao Congresso Nacional por volta das 17h
Foto: Santini Iskra
Em tom cuidadoso, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, alertou nesta terça-feira que os representantes do poder público precisam estar atentos às novas formas de manifestação popular que tem tomado conta do País nos últimos dias. Segundo ele, a adesão ampla e massiva da população em diversas capitais na tarde e noite de segunda-feira comprova um 'descontentamento geral'.
"Seria pretensão achar que a gente compreende o que está acontecendo. Temos que entender a complexidade do que está ocorrendo", disse Carvalho ao destacar a existência de motivações variadas e de múltiplas lideranças no movimento que tomou as ruas de diversas cidades. Durante uma audiência pública na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal, Gilberto Carvalho explicou que o governo está acostumado a lidar com manifestações organizadas em torno de carros de som, que têm uma liderança com quem negociar. Por isso, o atual processo é complexo e o governo precisa estabelecer uma nova forma de diálogo.
Ainda assim, Gilberto Carvalho reconheceu problemas, como o de mobilidade urbana, nas grandes cidades. O ministro citou, por exemplo, o caso da capital paulista onde, segundo ele, a frota de transporte coletivo é a mesma de dez anos, apesar de o número de usuários ser muito maior. Para ele, esse é um problema que precisa ser solucionado pelo governo. Carvalho acrescentou que, nas conversas com grupos de jovens, os manifestantes declararam que querem mais conquistas e inclusão.
"Os jovens diziam que o (Estádio Nacional( Mané Garrincha fica a poucos quilômetros do Hran (Hospital Regional da Asa Norte, unidade pública de Brasília) que está cheio de problemas. Se não formos sensíveis, vamos ficar na contramão da história", alertou. "Estamos na emergência de vontade clara de participação variada. Nem nos nossos tempos colocamos 100 mil pessoas nas ruas como vimos ontem."
O ministro lembrou que, no sábado, em Brasília, deixou de ver o jogo para tentar conversar com manifestantes e entender a pauta de manifestações. Ontem, ele se reuniu com grupos menores de jovens para dar continuidade aos diálogos. "São novas formas de organização e mobilização que nós, da geração de 1970 e 1980, não conhecíamos. As redes sociais, a vontade de participação que sai do Facebook para a prática, traz um novo repertório", disse.
Na avaliação de Carvalho, a multiplicidade de grupos se expressou claramente no comportamento dos manifestantes. Segundo ele, ficou evidente que a grande maioria se expressou pacificamente, mas que um grupo menor de manifestantes extrapolou em São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro.
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Belo Horizonte (MG) Uma das características do Movimento Passe Livre é sua desvinculação com partidos políticos
Foto: Bruno Santos
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São Paulo Com cartazes de diversas mensagens, grupo tomou as escadarias da Catedral da Sé, no cento da capital
Foto: Fernando Souza
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São Paulo Trecho de música do cantor Geraldo Vandré e parte do Hino Brasileiro são usados por jovens em protesto
Foto: Léo Pinheiro
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Belo Horizonte (MG) Antes do jogo Taiti e Nigéria, no Estádio do Mineirão, manifestantes foram às ruas para reclamar dos gastos com a Copa das Confederações
Foto: Diego Garcia
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São Paulo Neste cartaz, manifestante pede a "legalização do vinagre", usado para atenuar os efeitos das bombas de gás, e proibido pela PM nos primeiros protestos
Foto: Renato Beolchi
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São Paulo Manifestante lembra a Turquia, que vive uma onda de protestos contra o governo
Foto: Renato Beolchi
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Rio de Janeiro Um dos manifestantes leva um cartaz pedindo para que as pessoas saiam do Facebook e protestem nas ruas
Foto: Jadson Marques
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Belo Horizonte (MG) Jovens pintam cartazes antes de protesto na capital mineira
Foto: Bruno Santos
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Irlanda Até mesmo na Europa cartazes foram feitos pelos manifestantes brasileiros, em português e inglês, para reforçar o movimento vivido no País
Foto: Meire Silva
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Irlanda Em Dublin, cartaz com trecho do Hino Nacional foi utilizado durante protesto
Foto: Meire Silva
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Rio de Janeiro Mulher critica o escritor Arnaldo Jabor e mostra cartaz afirmando que o protesto não é apenas contra o aumento no transporte público
Foto: Mauro Pimentel
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Irlanda Crianças também participaram do ato: "Minha mãe está protestando por um Brasil melhor para mim", dizia o cartaz
Foto: João Maria Alcantara Oliveira
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Santos (SP) Manifestantes dizem estar "mudando o País"
Foto: João Domingues
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Belém (PA) Manifestante chama professores para ir às ruas protestar
Foto: Filipe Faraon