Pela 1ª vez desde 2017, Bolsonaro perde seguidores na web

Presidente não tinha registrado um dia sequer de baixa antes da saída de Sergio Moro

26 abr 2020 - 10h05
(atualizado às 10h44)

A demissão do ministro Sérgio Moro fez o presidente Jair Bolsonaro perder seguidores nas redes sociais pela primeira vez desde setembro de 2017. Até a sexta-feira, 24, o chefe do Executivo não havia registrado um dia sequer de baixa. Os dados são da consultoria Bites, que começou a acompanhar as publicações de Bolsonaro no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube desde 1º de setembro de 2017.

Presidente Jair Bolsonaro fala com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada
20/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro fala com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada 20/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

No intervalo de seis horas, entre o pronunciamento do ex-ministro e a coletiva de imprensa do presidente, Bolsonaro e seus filhos - Carlos, Eduardo e Flávio - foram deixados por 86.427 contas. O presidente foi o mais atingido. Às 15h20, 48.473 mil perfis já tinham saído de suas redes.

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O ex-juiz acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Já o presidente afirmou que Moro condicionou a troca na PF a uma indicação para o Supremo Tribunal Federal. Conforme a consultoria, na medição feita às 20 horas, a base de Bolsonaro havia sofrido uma redução de 0,12%.

As postagens com hashtags negativas sobre o presidente somaram 773 mil tuítes às 18 horas de sexta-feira. Na contramão do presidente, Moro conquistou 160.248 novas contas no Twitter e Instagram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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