Pezão se diz tranquilo com arquivamento de ação na Lava Jato

PF pede arquivamento de inquérito; Pezão se diz tranquilo

11 set 2015 - 18h16
(atualizado em 25/9/2015 às 12h11)

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta sexta-feira que recebeu "com tranquilidade" a notícia do pedido feito ontem pela Polícia Federal de arquivamento do inquérito envolvendo seu nome no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A denúncia, que cita Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-chefe da Casa Civil do Estado, Regis Fichtner, faz parte das investigações da Operação Lava Jato. Para a Polícia Federal, não há provas suficientes que possam sustentar que eles tenham recebido verba ilícita do esquema de corrupção da Lava Jato.

Foto: Agência Brasil

Em nota, o governador disse que sempre esteve à disposição da Justiça para esclarecer os fatos, e que, ainda assim, teve os sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados, com a abertura do inquérito. Em junho, o STJ havia autorizado a quebra de sigilo telefônico deles a pedido da Polícia Federal.

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“Vou continuar aguardando o trâmite do processo, como fiz desde o momento em que meu nome surgiu nesse caso. Desde então, tenho dito que minha inocência será provada. Respeito a Justiça do país. Temos que saudar o fato de que todas as instituições puderam fazer as investigações em um ambiente democrático”, disse o governador.

O processo contra os peemedebistas ainda não acabou. O Ministério Público Federal (MPF) ainda deve emitir parecer sobre o arquivamento do inquérito. A decisão final caberá ao ministro Luis Felipe Salomão, do STJ.

Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras e delator na Lava Jato, Paulo Roberto Costa, disse que Pezão, Sérgio Cabral e Regis Fichtner teriam recebido R$ 30 milhões, dinheiro de caixa 2, durante a campanha eleitoral de 2010.

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Agência Brasil
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