A Polícia Federal (PF) aceitou a proposta de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é da da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.
Segundo a apresentadora do Estúdio i, ainda não há informações sobre qual será o foco da delação, isso porque Cid é investigado em mais de um caso. O Ministério Público Federal (MPF) também precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado. A delação premiada só passa a valer após homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
No dia 28 de agosto, quando o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio em um depoimento prestado na PF, Cid falou com os policiais por mais de 10 horas.
Mauro Cid cumpre prisão preventiva desde maio. Ele é investigado sobre o caso das joias, o 8 de janeiro e a falsificação de carteiras de vacina. No caso deste último, os dados falsos teriam sido inseridos entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.