A Polícia Federal (PF) descobriu em um rascunho no celular de Mauro Cid uma mensagem destinada a uma pessoa chamada Chase Leonard. Esse é o mesmo nome que está registrado no recibo do Rolex que foi readquirido por Frederick Wassef. As informações sãâ do jornalista Octavio Guedes, da GloboNews.
O relógio de luxo desempenha um papel crucial na investigação conduzida pela Polícia Federal, que busca esclarecer uma suposta tentativa de comercialização ilegal de presentes oferecidos ao governo por delegações estrangeiras durante a gestão do então presidente Jair Bolsonaro.
Investigadores da PF suspeitam que o esquema tenha sido coordenado por militares e advogados com conexões com o ex-presidente.
De acordo com informações da PF, o rascunho da mensagem no celular de Mauro Cid continha um link para "o anúncio de venda de um relógio da marca Rolex, similar ao que compunha o kit de joias em ouro branco e diamantes, encaminhado ao acervo privado do ex-presidente Jair Bolsonaro".
A mensagem foi direcionada ao contato associado a Chase Leonard. O nome de Leonard aparece como o responsável pelo atendimento na Precision Watches, onde o advogado Frederick Wassef realizou a recompra do Rolex.
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Frederick Wassef, confirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira, 15, em São Paulo, que fez uma viagem aos Estados Unidos e adquiriu um relógio Rolex no dia 14 de março deste ano. Segundo ele, a aquisição foi feita como "um presente ao governo brasileiro".
No entanto, Wassef negou qualquer envolvimento em uma suposta "operação de resgate" da joia a pedido de Bolsonaro. “Não foi Jair Messias Bolsonaro quem me pediu ou solicitou que comprasse o Rolex”, disse.