PF intima general Augusto Heleno para depor sobre 'Abin paralela'

A Abin fez parte da estrutura administrativa do Gabinete de Segurança Institucional enquanto Heleno esteve no cargo

30 jan 2024 - 19h54
(atualizado às 20h46)
O general Augusto Heleno durante depoimento à CPMI do 8 de Janeiro
O general Augusto Heleno durante depoimento à CPMI do 8 de Janeiro
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO / Estadão

A Polícia Federal (PF) intimou o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para prestar depoimento na investigação sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é esperado na próxima terça-feira, 6, na sede da PF em Brasília.

O Estadão entrou em contato com o general, que ainda não se manifestou sobre a intimação.

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A Abin fez parte da estrutura administrativa do GSI enquanto Heleno esteve no cargo. A agência passou para o guarda-chuva da Casa Civil em março de 2023, já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Abin é o principal órgão do sistema de inteligência federal e tem como atribuição produzir informações estratégicas sobre temas sensíveis, como ameaças à democracia e às fronteiras, segurança das comunicações do governo, política externa e terrorismo. Para a PF, a agência foi instrumentalizada no governo Bolsonaro e usada para atender interesses privados do grupo político do ex-presidente.

A Polícia Federal acredita que aliados de Bolsonaro infiltrados na Abin faziam parte de um grupo mais amplo responsável por uma espécie de serviço clandestino de "contrainteligência".

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