Pimenta afirma que o Governo Federal vai comprar casas para pessoas que ganham até R$ 4,4 mil

Ele afirma que vão ser liberadas linhas de crédito sem juros para micro, pequenos e médios empreendedores afetados pelas enchentes

3 jun 2024 - 23h18
(atualizado em 4/6/2024 às 10h42)

O ministro extraordinário da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira (3), ao programa RaioX, que o grande problema social causado pelas enchentes se concentra na Região Metropolitana. Ele destaca que diversas casas foram construídas perto dos diques ao longo dos anos e que grande parte das famílias acabaram ficando desabrigadas, sendo muitas estão em abrigos. Pimenta também destaca a ideia do Governo Federal de fornecer casas para pessoas que ganham até R$ 4,4 mil.

Foto: Porto Alegre 24 Horas / Porto Alegre 24 horas

"Todas as pessoas enquadradas nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida (quem ganha até R$ 4,4 mil), que representa 93% da população, e que moram em áreas de risco ou que tiveram as casas alagadas ou perdidas, o Governo Federal vai comprar uma casa", revelou.

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Pimenta destaca que os recursos para a compra vão partir do Governo Federal e que os detalhes desse plano ainda estão sendo acertados. Porém, o programa vai ser feito de forma séria e criteriosa, pois "não adianta todo mundo dar um migué e estar em área de risco". O ministro destaca que vão ser analisados diversos aspectos, como dados do Censo, cadastro das prefeituras e análise dos comprovantes de residência para definir esses recursos.

Ainda na entrevista, Pimenta afirma que vão ser liberadas linhas de crédito sem juros para micro, pequenos e médios empreendedores afetados pelas enchentes. O valor vai ser até 60% do faturamento do ano anterior e que vai poder ser pago em até 36 meses e que terá um semestre de carência. Para negócios maiores, o ministro destaca que foi liberado um valor de R$ 15 bilhões para empreendedores maiores que precisarem adquirir equipamentos, imóveis e capital de giro.

O ministro fez questão de destacar que as enchentes no estado "não são lineares", pois na Região Central foi menos adversa do que em áreas como Vale do Taquari e Região Metropolitana. Pimenta também afirma que no sul do RS, as cidades tiveram mais tempo para se preparar para a enchente, mas que mesmo assim a situação é grave e foi mais forte do que o esperado.

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