Polícia encontra material explosivo em região de mata próxima a Brasília

PM neutralizou artefatos explosivos com detonação controlada; não há informação se há ligação com bomba encontrada perto de aeroporto

26 dez 2022 - 11h33
(atualizado às 14h05)
PMDF encontra material explosivo próximo a Brasília
PMDF encontra material explosivo próximo a Brasília
Foto: PMDF/Divulgação / Estadão

A Polícia Militar do Distrito Federal encontrou na tarde de domingo, 25, material explosivo em uma área de mata na cidade do Gama, próximo a Brasília. À noite, por volta das 22h30, o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais conseguiu neutralizar os artefatos com uma detonação controlada. Não há informação que essa ocorrência tenha ligação com a bomba encontrada perto do aeroporto da capital federal.

O material no Gama foi localizado na DF-290, após policiais terem recebido denúncia. O local fica a cerca de 40 minutos do centro de Brasília. A PMDF também encontrou na área de mata coletes balísticos e capas. Os coletes foram encaminhados à 20ª Delegacia para registro da ocorrência.

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PMDF encontra explosivos em mata perto de Brasília
Foto: Divulgação/PMDF / Estadão

Bomba foi encontrada em local próximo a aeroporto

No último sábado, 24, um gerente de posto de combustível do Pará foi preso e confessou ter armado uma bomba em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília, alegando que queria "provocar o caos" em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e tem conexões com outros bolsonaristas que acampam em frente ao Quartel General do Exército com apelos golpistas contra a eleição de Lula. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a participação de outros envolvidos na tentativa de explosão de uma bomba em área próxima ao aeroporto da capital.

O próprio George Washington confirmou que o plano era atingir também um poste duplo de uma subestação de energia em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, para provocar falta de energia e dar "início ao caos que levaria a decretação do estado de sítio". O plano ainda envolvia explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto de Brasília durante a madrugada e, em seguida, fariam uma denúncia anônima de que outras duas bombas estariam no interior da área de embarque. O Tribunal de Justiça do DF autorizou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva por atentado contra o Estado ou seja, terrorismo.

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