Polícia mantém policiamento nas refinarias do País, mas sem eventos graves registrados

Pequenos grupos bolsonaristas, que estavam reunidos próximos a algumas unidades, tiveram que ser removidos

10 jan 2023 - 10h10
(atualizado às 10h23)
A Refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, seria um dos alvos dos golpistas
A Refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, seria um dos alvos dos golpistas
Foto: Fabio Motta

O policiamento na porta das refinarias da Petrobras pelo País continua e, até a manhã desta terça-feira, 10, nenhum conflito grave foi registrado. Apenas pequenos grupos de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estavam reunidos próximos a algumas unidades tiveram que ser removidos, mas sem violência.

Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, que sofreu ameaças diretas de grupos bolsonaristas na segunda-feira, 9, um dia depois dos atos extremistas que depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, o policiamento continua na porta da unidade, segundo a Polícia Militar.

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"A Polícia Militar informa que o comando do 15ºBPM (Duque de Caxias) direcionou reforço para o policiamento na região da Reduc, no município de Duque de Caxias, com o apoio do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). A Polícia Militar está atenta a todo tipo de movimentação no Estado do Rio de Janeiro", disse a PM em nota nesta manhã, repetindo a enviada na véspera.

Na Petrobras o clima também era de normalidade, segundo fontes, e uma nota oficial deve ser divulgada ainda nesta manhã. As ameaças de invasão nas refinarias, depois do vandalismo dos extremistas no domingo, tinham por objetivo tentar impedir a saída de caminhões com combustíveis, seguindo a teoria de que sem combustível o Brasil iria parar.

Os extremistas não aceitam o resultado das eleições presidenciais do ano passado, que deram a vitória ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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