Por um voto, Picciani é eleito líder do PMDB na Câmara

Deputado Leonardo Picciani, do Rio de Janeiro, venceu Lúcio Vieira Lima; ambos fizeram oposição a Dilma nas eleições

11 fev 2015 - 12h17
(atualizado às 13h58)
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) foi eleito líder de seu partido na Câmara dos Deputados
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) foi eleito líder de seu partido na Câmara dos Deputados
Foto: Divulgação

Por 34 votos a 33, o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ) foi eleito nesta quarta-feira o novo líder de seu partido na Câmara dos Deputados. Apesar da disputa apertada contra o baiano Lúcio Vieira Lima, o sucessor de Eduardo Cunha na liderança pregou união da bancada.

Picciani foi um dos peemdebistas que apoiou Aécio Neves no Rio de Janeiro, nas eleições do ano passado. Em seu quarto mandato como deputado federal, o peemedebista é filho de Jorge Picciani, presidente estadual do partido e líder do movimento que ficou conhecido como Aezão, uma referência ao então candidato tucano e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que oficialmente apoiou Dilma Rousseff.

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Apesar da postura de oposição na campanha eleitoral, Leonardo Picciani lembrou que o PMDB integra a base do governo e vai garantir a governabilidade. A postura do partido na nova legislatura será definida em um encontro com a bancada.

“A princípio, o PMDB é base do governo, tem na figura de Michel Temer presença do governo, sempre foi um garantidor da governabilidade. Agora, a medida exata da postura da bancada, só a bancada pode falar”, disse. "Vamos dialogar com qualquer líder, seja da base do governo, seja da oposição. O PMDB tem responsabilidade com o País e com o parlamento. Nossa postura é de sobriedade, de tranquilidade e de certeza que vamos avançar com as reformas."

O novo líder disse que o partido atuará com a investigação “sem limites” na CPI da Petrobras que será instalada na Câmara dos Deputados. O PMDB deve ficar com a presidência da comissão.

“A postura será de investigação total, investigar tudo que deve ser investigado. Sem limites, não há restrição”, disse. ‘Se houver nomes do PMDB ou de qualquer outro partido, cada um que responda pelas suas atitudes”, acrescentou.

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Fonte: Terra
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