Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; uma pessoa morreu

Corpo de Bombeiros informou que um carro foi encontrado com explosivos

13 nov 2024 - 20h18
(atualizado às 22h39)
Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; uma pessoa morreu
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Explosões foram ouvidas na noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), uma pessoa foi encontrada morta. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros passadas ao Terra, a vítima seria responsável pelas explosões.  

Segundos após o ataque em frente ao STF um veículo explodiu na região. De acordo com informações da Polícia Militar do Distrito Federal ao Estadão, o carro, com placa de Santa Catarina,  foi parcialmente destruído pela explosão. O incêndio foi contido por seguranças. Dentro do veículo foram encontrados uma “espécie de bomba”.

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A Praça dos Três Poderes foi isolada pelas autoridades. Um esquadrão antibombas, com ajuda do Exército, faz varredura na região.

Até às 22h34, o corpo da vítima permanecia em frente ao STF. Junto a ele foram encontrados artefatos. O corpo será retirado apenas ao final da varredura antibombas. A informação preliminar é de que o ataque tenha sido obra de um lobo solitário na forma de um suicídio, afirmou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, em coletiva na noite desta quarta-feira, 13. 

Ainda segundo Celina, a identidade da vítima erá confirmada após a perícia. No entanto, o suposto autor do incidente teria anunciado o ataque nas redes sociais.

Além do Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil do Distrito Federal está no local e já deu início às investigações.

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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também ativou o Plano Escudo, que permite a atuação do Exército nos palácios do Planalto, da Alvorada, Jaburu e da Granja do Torto sem uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem, após as explosões. 

Em nota, o STF confirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos" ao final da sessão de hoje e os ministros, servidores e colaboradores foram retirados do prédio. 

"Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF", diz o comunicado.

Pessoa causa explosão em frente ao STF
Pessoa causa explosão em frente ao STF
Foto: Reprodução/Redes sociais

"A Polícia Civil do Distrito Federal informa que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local onde ocorreu a explosão de um artefato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (13). A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e  a perícia foi acionada ao local".

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A Polícia Federal (PF) também irá invesrigar o caso. "Um inquérito policial será instaurado para apurar os ataques. Foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição, que estão conduzindo as ações iniciais de segurança e análise do local", disse a organização em nota. 

Uma testemunha - que não teve o nome divulgado - relatou o momento em que um homem causou explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Ao Terra, o Corpo de Bombeiros informou que o responsável pela ação morreu no local.

 Reunião de emergência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, no Palácio da Alvorada, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin logo após as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília.  

Além dos ministros, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, também esteve presente no encontro. Em resposta imediata ao ocorrido, Rodrigues ordenou a abertura de um inquérito para investigar os eventos que levaram às explosões, justificando a ação pela localização das detonações em um órgão público federal, o que eleva a relevância do caso.

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Fonte: Redação Terra
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