A procuradora Monique Cheker, que trabalhou com Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na Operação Lava Jato, publicou um curto tuíte que tem sido interpretado como apoio ao ex-colega. "Só digo uma coisa: o sistema é nojento", escreveu, minutos depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir pela cassação do mandato de Dallagnol como deputado federal pelo Paraná.
As reações nas redes sociais foram quase que imediatas. Além de Monique, deputados federais como Kim Kataguiri (União) e o vice-líder da oposição Mauricio Marcon (Podemos) se manifestaram.
Confira:
Só digo uma coisa: o sistema é nojento.
— Monique Cheker (@MoniqueCheker) May 16, 2023
A cassação do deputado Deltan Dallagnol é um ABSURDO! Não tem outro nome: é PERSEGUIÇÃO POLÍTICA! Retrato de um país que pune quem combate a corrupção e tem como presidente um sujeito que liderou o governo mais corrupto da história do país. É o poste mijando no cachorro!
— Kim Kataguiri (@KimKataguiri) May 17, 2023
Deltan Dallagnol um homem que arriscou a sua vida para combater a roubalheira feita pelo PT, perdeu seu mandato hoje em um julgamento lamentável feito no TSE.
Esse país as vezes parece realmente não ter jeito, onde o criminoso virou presidente e o homem da lei foi impedido de…
— Mauricio Marcon (@Maubmarcon) May 17, 2023
Minha total solidariedade ao Dep. Deltan Dallagnol. Hoje(16), por unanimidade o TSE cassou o mandato de Dallagnol, atropelando a justiça do Paraná, que já havia se posicionado, declarando não haver nada que impedisse Deltan de disputar a eleição . Deltan Dallagnol é FICHA LIMPA! pic.twitter.com/yyFYZunBpu
— CoronelMeira (@coronel_meira) May 17, 2023
O ex-juiz Sergio Moro também usou as redes sociais para se manifestar a favor do colega de Lava Jato. Moro se disse "estarrecido" com a decisão e chamou Dallagnol de "voz honesta na política".
Dallagnol perdeu o mandato após o TSE acolher um pedido feito pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que questionaram se ele poderia concorrer às eleições em 2022 já que era alvo de reclamações administrativas quando deixou o cargo no Ministério Público Federal no ano anterior.