Proibido de entrar em restaurante, Bolsonaro come na rua

Presidente do Brasil não pode entrar em estabelecimentos em Nova York por não ter se vacinado contra a covid-19

20 set 2021 - 08h33

Você pode olhar a foto de Jair Bolsonaro comendo pizza na rua em pé em Nova York, nos Estados Unidos, ao lado da sua comitiva e pensar: "Gente como a gente". Porém, essa é a única maneira do presidente brasileiro de se alimentar fora do hotel na cidade norte-americana. Como não se vacinou contra a covid-19, ele não pode entrar em restaurantes. 

Jair Bolsonaro come pizza na rua em Nova York, pois não pode entrar em restaurantes
Jair Bolsonaro come pizza na rua em Nova York, pois não pode entrar em restaurantes
Foto: Reprodução/Instagram

Bolsonaro é um crítico do passaporte da vacina. O presidente já declarou algumas vezes que vai trabalhar para derrubar a medida no Brasil. Porém, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro já começaram a adotar a estratégia para liberar eventos com maior participação de público. 

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No entanto, Bolsonaro não tem o que fazer em Nova York. A própria presença do Chefe de Estado brasileiro na Assembleia da ONU chegou a ficar em risco por ele não ter se vacinado. Em um primeiro momento, a entidade chegou a avisar que não liberaria a entrada de pessoas não vacinadas, mas depois voltou atrás.

Dois episódios foram fundamentais para a mudança na orientação. O primeiro foi uma declaração da Rússia de que a exigência do documento seria discriminatória. Na sequência, o secretário-geral da organização, António Guterres, disse em entrevista à Reuters que "não pode dizer a um chefe de Estado que não estiver vacinado que ele não pode entrar nas Nações Unidas".

Enquanto isso, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que a cidade vai fornecer testes de covid-19 de graça e doses da vacina da Janssen, de dose única, do lado de fora da sede da ONU.

Em seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, Bolsonaro deve defender a tese do marco temporal das terras indígenas em seu pronunciamento nos EUA. Em uma transmissão nas redes sociais, o presidente defendeu que um eventual veto do Supremo Tribunal Federal (STF) ao marco temporal "é um perigo para a segurança alimentar do Brasil e do mundo". Tradicionalmente, o chefe de Estado do Brasil faz o discurso de abertura na Assembleia-Geral.

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A comitiva oficial do presidente é formada por 15 pessoas, além de três intérpretes. O grupo inclui oito ministros, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o filho deputado do presidente, Eduardo Bolsonaro, e o advogado Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, como convidado especial.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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