Protesto com mochilas em frente ao Congresso Nacional pede regulação das redes sociais

Ato que lembra as vítimas de violência em escolas acontece no mesmo dia em que está programada a votação do PL das Fake News

2 mai 2023 - 12h53
(atualizado às 14h54)
Protesto com mochilas em frente ao Congresso Nacional pede regulação das redes sociais
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Manifestantes farováveis ao PL das Fake News organizaram um protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, para lembrar as vítimas de ataques em escolas de todo o País. O ato foi coordenado pela Organização Não Governamental (ONG) Avaaz, com a distribuição de mochilas vazias no gramado. 

A ação desta terça-feira, 2, ocorre no mesmo dia em que está prevista a votação do PL das Fake News no plenário da Câmara dos Deputados. O texto tramita no Congresso desde 2020 e visa estabelecer regras, diretrizes e mecanismos de transparência para redes sociais, como Facebook, Instagram, TikTok e Twitter; ferramentas de busca, como o Google; serviços de mensagens instantâneas, como WhatsApp e Telegram, e indexadores de conteúdo.

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O  Projeto de Lei 2630/2020 ganhou destaque e pedido de urgência após ataques em escolas em São Paulo e Santa Catarina. Para ser aprovado, o documento precisa de maioria simples, desde que confirmado o quorum mínimo de 257 deputados em plenário. A aprovação se dá por metade mais um dos votos dos parlamentares que registrarem presença na sessão.

Protesto com mochilas em frente ao Congresso Nacional pede regulação das redes sociais
Protesto com mochilas em frente ao Congresso Nacional pede regulação das redes sociais
Foto: Andressa Anholete/Avaaz

De acordo com a Avaaz, que realizou o protesto com as mochilas nesta terça, 35 jovens morreram em ataques nas escolas desde 2012.

"Trinta e cinco vítimas fatais nos últimos anos da violência nas escolas, que ganha força em espaços não-regulados das redes sociais. Por isso, PL 2630 JÁ!", escreveu a organização nas redes sociais. 

Segundo Fernando Zaperlon, integrante da Avaaz, o ato também apela aos deputados. "Que eles pensem nessas vítimas na hora de regular e dar mais transparência para a nossa internet”. 

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Fonte: Redação Terra
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