PSB apresenta requerimento pra sair do 'blocão' de Lira

Ao lado do PDT, a sigla é a única de esquerda do grupo que reunia mais de 170 deputados

5 fev 2024 - 20h58
(atualizado às 22h48)
Gervásio Agripino Maia (PSB/PB) tem como assessor parlamentar Coriolano Coutinho.
Gervásio Agripino Maia (PSB/PB) tem como assessor parlamentar Coriolano Coutinho.
Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação / Estadão

BRASÍLIA — O PSB apresentou na tarde desta segunda-feira, 5, um requerimento para retirar o partido do "blocão" que reunia a sigla, o União Brasil, o PP, o PDT, o PSDB, o Cidadania, o Avante, o Solidariedade e o Patriota na Câmara dos Deputados. O documento é assinado pelo líder do PSB na Casa, Gérvasio Maia (PB).

Como mostrou a Coluna do Estadão, o PT iria dedicar o começo do próximo ano para tentar negociar um novo grupo para 2024. A ideia era, inclusive, reunir os partidos mais progressistas que faziam parte do blocão: o PSB e o PDT.

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A criação do "blocão" foi uma reação do Centrão ao PT e o PL, que são donos das maiores bancadas. Reunindo as demais siglas, o Centrão garantia as maiores bancadas, e, assim, ter prioridade na escolha de comissões.

O primeiro grande bloco nesta legislatura foi feito entre MDB, PSB, Republicanos e Podemos, e reúne 144 deputados. O "blocão" surgiu depois e tem 176 parlamentares.

A presença de partidos como o PSB e o PDT frustrava relações com o governo. Apesar de serem fiéis às pautas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em determinadas votações, o antigo líder do PSB na Câmara, Felipe Carreras (PE), precisou orientar votos contra o governo no plenário, por ser também líder temporário do "blocão".

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