Durante plenária do PT no Paraná, realizada na noite desta quinta-feira em Curitiba (PR), a presidente Dilma Rousseff disse que em nenhum momento o Estado foi discriminado pelo governo federal. Esta foi uma resposta ao governador Beto Richa, candidato à reeleição pelo PSDB e que diz que a administração pública paranaense sofreu bloqueio de empréstimos federais. No Paraná, o PT lançou a candidatura de Gleisi Hoffmann, ex-ministra-chefe da Casa Civil, ao governo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou do evento.
"O Paraná nunca foi discriminado pelo governo federal. Para mim, os interesses e direitos do povo estão acima de questões partidárias. Em três anos e meio, o governo federal fez muito pelo Paraná. No meu governo e no presidente Lula, foram investidos R$ 47 bilhões no Paraná. Duvido que em outros momentos do passado o governo federal tenha investido tanto no Estado", comentou Dilma.
A plenária serviu para mobilizar a militância do PT e dos partidos coligados para a disputa. Em seu discurso, Dilma ressaltou outros investimentos feitos pelo governo federal no Estado, como em saneamento, mobilidade urbana, educação, agricultura e programas sociais, como o Bolsa Família. "Com o programa Mais Médicos, são 866 médicos em 309 municípios paranaenses, atendendo uma população de 3 milhões de pessoas", afirmou.
A presidente disse que, durante a campanha, a tarefa do PT é mostrar a realidade com fatos e mostrar ao povo paranaense o que o governo federal fez. "A dupla Dilma e Gleisi pode, quer e vai fazer muito mais pelo Paraná", salientou.
A ex-ministra-chefe da Casa Civil ressaltou as dificuldades que o governo estadual vem enfrentando e lembrou de casos como a falta de gasolina em viaturas policiais. "Este governo mergulhou o Paraná em incertezas e em um caos financeiro. Trago um compromisso de trabalho pelo bem de todo o Estado", O ex-presidente Lula destacou as ações de seu governo e o de Dilma, principalmente na área social. Ele também atacou bastante os adversários. "Quem não se lembra do desespero do povo brasileiro na busca de um emprego", citou. "Eles (adversários) disseram que estávamos criando um exército de vagabundos com o Bolsa Família, mas eles não sabem o quanto significava R$ 50 na mão de uma mãe", comentou. "Se em 2002, a esperança venceu o medo; agora, a esperança tem que vencer o ódio", avaliou.