'Punição para todos, a começar pelo chefe inelegível', diz Gleisi, após prisão de Braga Netto

Declaração foi dada após prisão do general da reserva Braga Netto

14 dez 2024 - 14h07
(atualizado às 14h47)
Presidente do partido dos trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR) avalia como grave a tentativa de golpe de Estado apurada pela Polícia Federal (PF) que indiciou Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 militares de alta patente e aliados
Presidente do partido dos trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR) avalia como grave a tentativa de golpe de Estado apurada pela Polícia Federal (PF) que indiciou Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 militares de alta patente e aliados
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil / Estadão

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse neste sábado, 14, que deve haver punição para todos os aliados do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. A declaração foi dada após prisão do general da reserva Braga Netto. "Com essa gente não pode haver impunidade. Punição para todos, a começar pelo chefe inelegível. Sem anistia", disse ela, em referência a Bolsonaro.

"Braga Netto foi preso preventivamente porque tentou atrapalhar as investigações da polícia, isso depois de todos saberem que entregou dinheiro vivo em caixas de vinho, participando de plano para matar (o presidente) Lula, Alckmin (vice-presidente) e (o ministro do Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Queriam se manter no governo a qualquer custo, para continuar a venda do País", escreveu Gleisi na rede social X.

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Segundo Gleisi, a prisão de Braga Netto, a condenação do ex-deputado Roberto Jefferson a nove anos de prisão pelo STF e a formação de maioria no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para cassar a deputada Carla Zambelli são notícias importantes no enfrentamento à extrema direita.

"São três nomes da cúpula bolsonarista que cometeram crimes gravíssimos contra a democracia. Três incitadores do ódio e da violência política", escreveu Gleisi.

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