Quaest: gestão de Tarcísio de Freitas tem piora na avaliação da segurança pública

Queda na popularidade ocorre em meio a uma crise de violência policial; veja números

12 dez 2024 - 09h04
(atualizado às 09h33)
Foto: Vinicius Nunes/Agência F8/Estadão Conteúdo

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) registrou piora na avaliação popular com relação à segurança pública. Conforme a Pesquisa Quaest divulgada na quinta-feira, 12, em abril, 31% dos entrevistados consideravam a gestão do governador de São Paulo como negativa. Agora, 37% avaliam o governo negativamente.

A administração da saúde, da educação e do transporte também decaíram na visão da população. Segundo a TV Globo, que encomendou e divulgou o estudo, a margem de erro é estimada de 2 pontos percentuais. Foram ouvidas 1.650 pessoas de 4 a 9 de dezembro de 2024.

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Veja como ficou:

Segurança

Positiva: 27% (eram 33% em abril)

Regular: 36% (eram 36% em abril)

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Negativa: 37% (eram 31% em abril)

Saúde

Positiva: 29% (eram 32% em abril)

Regular: 38% (eram 35% em abril)

Negativa: 34% (eram 32% em abril)

Transporte

Positiva: 34% (eram 39% em abril)

Regular: 40% (eram 37% em abril)

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Negativa: 26% (eram 24% em abril)

Educação

Positiva: 37% (eram 42% em abril)

Regular: 38% (eram 34% em abril)

Negativa: 25% (eram 23% em abril)

Habitação

Positiva: 33% (eram 38% em abril)

Regular: 44% (eram 40% em abril)

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Negativa: 23% (eram 23% em abril)

Infraestrutura e mobilidade

Positiva: 45% (eram 49% em abril)

Regular: 37% (eram 34% em abril)

Negativa: 18% (eram 16% em abril)

Geração de emprego e renda

Positiva: 43% (eram 39% em abril)

Regular: 41% (eram 40% em abril)

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Negativa: 17% (eram 20% em abril)

São Paulo está melhorando?

A Quaest também questionou os entrevistados se São Paulo está melhorando ou piorando; confira: 

Está igual: 43% (eram 38% em abril)

Melhorando: 35% (eram 36% em abril)

Piorando: 17% (eram 23% em abril)

Não sabe ou não respondeu: 6% (eram 4% em abril)

Momento de tensão para Tarcísio de Freitas

A Pesquisa Quaest coletou respostas de 4 a 9 de dezembro de 2024, período em que a gestão do governador do Estado enfrentou pressão popular motivada por uma crise de violência policial.

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Em um curto espaço de tempo, agentes foram flagrados agredindo a população e tentando encobrir seus rastros. Um caso emblemático foi do policial que jogou um entregador, desarmado e não resistente, de uma ponte. Em outro caso, este no Centro de São Paulo, um PM agrediu com um mata-leão (golpe proibido na corporação) um rapaz. Os agentes alegaram que o homem resistiu a abordagem. Testemunhas que estavam no local e filmaram a ação, negam a versão das autoridades.

Tarcísio de Freitas, que se elegeu sob o argumento de 'proteger os policiais' e não vigiá-los com câmeras, afirmou que estava errado sobre o assunto e que tomaria medidas cabíveis para que casos como esse não voltem a ocorrer. Enquanto isso, políticos correm para aprovar um projeto de lei que faça com que as câmeras no uniforme policial sejam obrigatórias em operações, além disso, os agentes não terão autonomia para ligar e desligar o apetrecho, a ideia é que ele permaneça ligado o tempo todo.

"Eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão, né? Então, eu tinha uma visão equivocada, fruto da experiência pretérita que eu tive - que não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje, eu estou absolutamente convencido que é um instrumento de proteção da sociedade, do policial e nós vamos não só manter o programa, mas ampliar o programa", disse o governador de São Paulo, em recente coletiva de imprensa.

Fonte: Redação Terra
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