Queiroga: hacker foi criminoso e não partiu do ministério

O ministro da Saúde mostrou-se irritado com uma pergunta sobre o ataque cibernético contra o Ministério da Saúde

14 jan 2022 - 15h30
(atualizado às 15h51)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mostrou-se irritado nesta sexta-feira com uma pergunta sobre o ataque cibernético contra o Ministério da Saúde, que gerou um apagão de dados sobre a situação da pandemia de Covid-19, e disse ter se tratado de um ato criminoso que não partiu da pasta.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Foto: Wilson Dias/Agencia Brasil / Estadão

"Se houve sabotagem, não foi por parte do ministério, tá? É de parte de criminosos. Isso tudo está sendo apurado pela Polícia Federal e nós estamos tranquilos. Onde falta transparência não é no nosso governo", respondeu o ministro, ao ser indagado sobre o apagão de dados e lembrado de que há um movimento de senadores para abrir uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a gestão do governo na pandemia.

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Queiroga também foi perguntado se recomendaria que os pais levem seus filhos para serem vacinados contra a Covid-19, após o Estado de São Paulo começar nesta sexta a vacinar as primeiras crianças de entre 5 e 11 anos de idade contra a doença, usando a vacina pediátrica da Pfizer. O ministro disse que a vacinação infantil não é uma questão coletiva e que cabe aos pais decidirem por seus filhos.

"Os pais são livres para levarem seus filhos às salas de vacinação. Se eles têm dúvida, consultem um médico da sua confiança", disse o ministro, acrescentando que, até o momento, a evidência publicada em revistas científicas aponta que a vacina pediátrica contra Covid-19 da Pfizer é segura.

"Essa é uma questão que não é coletiva. É uma questão que os pais têm que tomar essa decisão", afirmou.

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