"Quer auxílio é só fazer empréstimo no banco", diz Bolsonaro

1 jun 2021 - 19h22
(atualizado às 19h23)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a ironizar nesta terça-feira os pedidos pela ampliação das parcelas do auxílio emergencial como medida para compensar a perda de renda de famílias pobres com a pandemia de coronavírus. 

Presidente Jair Bolsonaro conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada
17/03/2021
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada 17/03/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo. Sabemos da situação difícil em que se encontra população, que perdeu empregos não por culpa do presidente", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

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Sem apresentar dados, Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil diminuiu a pobreza durante a pandemia graças ao auxílio emergencial. "Só dois países da América Latina diminuíram a pobreza, nós e o Panamá, se não me engano. Você não vai ver isso em lugar nenhum da imprensa. Qual país do mundo fez projeto como o nosso, que foi o auxílio emergencial? Gastamos em 2020 o equivalente a 10 vezes o Bolsa-Família. E tem gente criticando ainda, falando que quer mais".

Outro alvo de críticas do presidente, as medidas de restrições impostas por governadores e prefeitos para conter a disseminação do vírus, também esteve presente no discurso a apoiadores. "Se eu tivesse autoridade sobre a questão da covid, estaria diferente o Brasil. Só vou falar isso e mais nada. Eu não fechei nada, não mandei ninguém ficar em casa e não destruí empregos. Não existe qualquer comprovação científica de que o lockdown evita você se contaminar. Pode atrasar, contaminar até mais tarde, mas você vai fazer lockdown até quando?", disse.

Fonte: Redação Terra
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