“Querem quebrar popularidade de Lula", diz presidente do PT

“São denúncias infundadas e uma tentativa de atingir o PT e o Lula', argumentou Rui Falcão

12 jun 2015 - 19h29
(atualizado às 19h29)
Em Congresso na Bahia, a presidente pediu o apoio dos militantes para a retomada do crescimento do país
Em Congresso na Bahia, a presidente pediu o apoio dos militantes para a retomada do crescimento do país
Foto: Fotos Públicas/Ricaro Stuckert/Instituto Lula / Reprodução

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou como “infundadas” as suspeitas publicadas nesta sexta-feira (12) pelo jornal O Globo, de que o Itamaraty teria realizado manobra para evitar que documentos sigilosos que ligam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Odebrecht, empreiteira investigada na Operação Lava Jato, venham a público.

“São denúncias infundadas e uma tentativa de atingir o PT e o Lula. Eles não se cansam de forjar denúncias como essas, sem provas, tentando quebrar a popularidade do presidente Lula, pensando nas eleições de 2018 que ainda estão distantes e ele sequer se lançou candidato”, argumentou Falcão, durante o 5º Congresso Nacional da legenda, em Salvador.

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Pela manhã, o próprio ex-presidente Lula voltou a atacar a imprensa no lançamento da plataforma de doações individuais do PT. No discurso, ele afirmou que o partido sofre tentativa de criminalização e comparou a situação ao nazismo. “É só assistir a um filme para ver como nasceu o nazismo ou o fascismo que a gente vê como começa. Tentando levantar coisas sobre as pessoas até que as pessoas fiquem desacreditadas”, disse.

De acordo com o jornal O Globo, o Departamento de Comunicações e Documentação do Itamaraty sugeriu a reclassificação de “reservados”, com sigilo de cinco anos, para “secretos”, com 15 anos, dos documentos produzidos entre 2003 e 2010 que citam a empresa, após receber pedido de um jornalista da revista Época de todos os telegramas e despachos do período, baseado na Lei de Acesso à Informação.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a liberação dos documentos solicitados pela revista Época foi aprovada nesta sexta-feira, prazo final para atendimento da consulta. O Itamaraty definiu a manchete do jornal O Globo como imprecisa, que induz o leitor a uma interpretação equivocada de procedimento administrativo rotineiro, regular e previsto em lei.

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Fonte: Especial para Terra
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