O Réveillon de Jair Bolsonaro (PL) custou quase R$ 900 mil aos cofres públicos, informa o jornal O Globo através de dados da Lei de Acesso à Informação. A reportagem detalha despesas em R$ 899,3 mil para a virada de ano do presidente da República em Santa Catarina, na qual apareceu em algumas fotos andando de jet ski, por exemplo.
Na ocasião, Bolsonaro chegou a ser criticado por não suspender o período de descanso na época que o Estado da Bahia, sofrendo com as fortes chuvas do período, registrou mais de 20 mortos.
Bolsonaro acabou cancelando as férias por motivos pessoais de saúde. Durante a viagem, ele teve um quadro de obstrução intestinal e foi até São Paulo, onde ficou internado por dois dias até receber alta.
Antes de deixar o hospital para retornar à Brasília, Bolsonaro concedeu uma entrevista coletiva na qual rebateu críticas.
"O presidente não tem férias. É maldoso quem fala que eu estou de férias. Eu dou minhas fugidas de jet ski. Dou lá um cavalos de pau em um carro no Beto Carrero", disse Bolsonaro, durante entrevista no hospital.
Mário Frias
Outra viagem que custou aos cofres públicos foi a ida do secretário da Cultura, Mário Frias, para Nova York. Na ocasião, ele gastou R$ 39 mil em dinheiro público, segundo informações da coluna de Ancelmo Gois.
Além disso, o secretário ainda solicitou R$ 33 mil de indenização para companhias aéreas por supostos prejuízos e ofensas que teria sofrido.
Após a divulgação na mídia sobre os gastos da viagem, cobertos com verba pública, Mário Frias desistiu do pedido de indenização.
A viagem do secretário para Nova York ocorreu para um encontro com o lutador de jiu-jítsu Renzo Gracie.