"Rico também rouba", diz presidente do MST em ato no Rio

Presidente do Movimento dos Sem Terra participa de ato pró-governo no centro do Rio de Janeiro, muito embora tenha deixado claro que "vim aqui convocado pelo MST"

13 mar 2015 - 17h29
(atualizado às 17h43)
Stédile (à direita) frisou que os casos de corrupção na Petrobras não são novidade
Stédile (à direita) frisou que os casos de corrupção na Petrobras não são novidade
Foto: Andre Naddeo / Terra

O presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Stédile, participa na tarde desta sexta-feira (13) de um ato pró-governo, no centro do Rio de Janeiro, e se disse "feliz por essa jornada cívica pelo País". Stédile, no entanto, frisou que está no ato "convocado pelo MST".

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Convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), e pelo próprio MST, a manifestação pacífica até o momento reúne mais de mil pessoas na Cinelândia, no centro da capital fluminense - e outras milhares em outras capitais brasileiras. Os protestos não deixam de ser uma espécie de resposta aos movimentos pelo impeachment de Dilma Rousseff, programados para o próximo domingo (15).

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Principal personagem do ato, o presidente do MST, que vem ocupando e bloqueando diversas rodovias pelo Brasil, Stédile frisou que os casos de corrupção na Petrobras não são novidade e "quem roubou ter que ir para a cadeia". "Os ricos também roubam", completou, irônico.

Com um carro de som estacionado em frente à Câmara de Vereadores e ao lado do Theatro Municipal, os manifestantes seguirão da Cinelândia diretamente para a avenida Chile, também no centro do Rio, onde prometem abraçar a sede da Petrobras num ato de defesa da estatal petroleira.

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Fonte: Terra
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