Salles: Desmatamento na Amazônia não é do governo Bolsonaro

Segundo o ministro do Meio Ambiente, destruição na região começou a aumentar em 2012 e acelerou em 2017

15 jul 2020 - 09h39
(atualizado às 10h08)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, declarou nesta quarta-feira, 15, que o aumento no desmatamento na Amazônia vem desde 2012, com aceleração a partir de 2017. "Não vem do governo Bolsonaro", disse em entrevista à GloboNews. Os números registram alta entre os dois anos de Jair Bolsonaro (sem partido) na Presidência. 

Ministro Ricardo Salles
09/10/2019
REUTERS/Adriano Machado
Ministro Ricardo Salles 09/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

De 1º de agosto do ano passado até 11 de junho deste ano, foram feitos alertas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para a derrubada de 6.870 km² de floresta. Entre 1º de agosto de 2018 a 31 de julho de 2019, foram 6.844 km². 

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Mesmo com a presença de militares na região desde maio e com pressão de investidores estrangeiros para que o problema seja controlado, alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam perda de 1.034,4 km² no mês de junho, alta de 10,65% em relação aos 934,81 km² apontados em junho do ano passado.  É o mês de junho com maior devastação dos últimos cinco anos. 

Para Salles, a escalada na o aumento no setor privado precisa ser mais incluído em políticas para Amazônia, 

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