Saúde inicia transição; futuro ministro vai a Cuba com Dilma

Apesar de a escolha de Arthur Chioro para o ministério não ter sido formalizada, Alexandre Padilha indicou secretária para cuidar da transição

22 jan 2014 - 12h08
(atualizado às 12h14)

O Ministério da Saúde iniciou o processo de transição para a posse do futuro ministro Arthur Chioro. Apesar de a presidente Dilma Rousseff ainda não ter formalizado a escolha, Chioro já foi convidado para viajar a Cuba, ainda neste mês, com a comitiva presidencial e o atual ministro Alexandre Padilha indicou sua secretária-executiva para cuidar do processo de mudança.

“Desde ontem já indiquei a secretária executiva, Márcia Amaral, para coordenar todo o processo de transição. Não está montado esse gabinete de transição porque a presidente ainda não formalizou, mas certamente quando a presidente formalizar a indicação, vai ser montado formalmente”, disse Padilha, que deixará o ministério no início de fevereiro para ser candidato ao governo de São Paulo.

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Questionado sobre a escolha, Padilha respondeu, resumidamente, que “ficaria feliz” com qualquer decisão de Dilma. Ele evitou comentar a notícia de que o novo ministro é investigado por supostas irregularidades na prestação de consultorias na área da saúde enquanto comanda a Secretaria da Saúde de São Bernardo do Campo.

"A transição será muito tranquila. Secretário Arthur Chioro é uma pessoa da casa do ministério, conhecemos há muito tempo, tem relação direta com outros secretários do ministério, como seria com qualquer outro indicado da presidenta Dilma", afirmou.

Segundo Padilha, a ida dos dois a Cuba faz parte do andamento de uma política de transferência de tecnologia de 19 medicamentos do país caribenho para laboratórios públicos brasileiros. Padilha e Chioro também deverão tratar da transferência de profissionais cubanos para o programa Mais Médicos.

“Se for necessário nós chamaremos Mais Médicos da cooperação do Ministério da Saúde brasileiro com Ministério da Saúde de Cuba, porque nós vamos sim atingir a meta de 13 mil médicos até final de março e começo de abril e porque a experiência tem sido, até esse momento, muito positiva”, explicou Padilha.

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Fonte: Terra
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