Com a decisão do PMDB de definir Dário Berger como candidato ao Senado, o PP passou a ser a “noiva da vez” na corrida pela sucessão do governo catarinense. A decisão peemedebista implodiu a coligação com o PSD, que defende a reeleição de Raimundo Colombo. Os progressistas defendiam o nome do deputado Joares Ponticelli ao cargo de senador.
Com a candidatura de Berger, o PSDB e o PT já se apressaram em formalizar convites para que o PP participe de coligações estaduais. Os líderes progressistas já se reuniram com representantes tucanos para avaliar a possibilidade de apresentarem um vice a Paulo Bauer. Mesma condição que analisam em relação ao candidato do PT, Cláudio Vignatti, que esteve na tarde desta segunda na sede do partido, em Florianópolis.
Ponticelli se irritou com a decisão do PMDB lançar o nome de Berger e, mais ainda, com o atual governador Raimundo Colombo “Temos entre nós um sentimento de traição. Estamos feridos e ainda analisamos a possibilidade de candidatura própria”, chegou a afirmar. “Raimundo Colombo vai ter pagar o que foi plantado pelo PMDB. Isso é ruim para imagem dele. Foi um fraco”.