O senador Aloysio Nunes escreveu em seu perfil no Twitter que os colegas que embarcaram para a Venezuela para visitar opositores do governo de Nicolás Maduro decidiram voltar para o Brasil depois de "serem proibidos de cumprir sua missão no país".
O micro-ônibus que transportava Aécio Neves (PSDB), Aloyzio Nunes (PSDB), Cássio Cunha Lima (PSDB), Ronaldo Caiado (DEM), Agripino Maia (DEM) e Sérgio Petecão (PSD) teve a passagem bloqueada por manifestantes após deixar o aeroporto que dá acesso a Caracas, capital venezuelana. Os senadores contaram que objetos foram arremessados contra eles, impedindo que o grupo deixasse o litoral de La Guaira.
Impedidos de cumprir missão na Venezuela, senadores, decidimos voltar ao Brasil.
— Aloysio Nunes (@Aloysio_Nunes)
18 junho 2015
Autoridades alegaram que um cidadão venezuelano que foi extraditado ao país, estava sendo transportado no momento da confusão. A mídia local comunicou, por outro lado, que um túnel que fica no projeto passava por um processo de limpeza, e a via alternativa que dava acesso à capital venezuelana havia sido bloqueada por uma manifestação antigoverno e, portanto, a caravana retornou ao aeroporto.
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Após ser contactado por Aécio Neves, o presidente do Senado, Renan Calheiros, comunicou que a agressão afeta todo o Congresso brasileiro. O Legislativo, por sua vez, disse "repudiar" e "abominar" o cerco aos senadores e que cobrará "uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados".
A presidente Dilma Rousseff convocou, na tarde desta quinta-feira, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, para esclarecer o incidente.