Sergio Moro tenta acalmar esposa após se tornar réu por calúnia no STF: "Não se preocupe tanto"

Conversa entre o senador e a esposa, a deputada Rosângela Moro (União Brasil-PR) foi registrada por fotógrafos que acompanhavam decisão

5 jun 2024 - 17h25
Primeira Turma do STF tornou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) réu por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes
Primeira Turma do STF tornou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) réu por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, o senador Sergio Moro (União Brasil - PR) foi fotografado tentando tranquilizar a esposa, a deputada Rosângela Moro (União Brasil-PR), por meio de mensagens. "Não se preocupe tanto", escreveu o parlamentar à cônjuge. 

A cena foi registrada por repórteres fotográficos que acompanhavam a decisão da Primeira Turma do STF no Senado, na última terça-feira, 4. Em imagens publicadas nas redes sociais, o fotojornalista Lula Marques compartilhou trechos da conversa entre Moro e Rosângela (veja abaixo). 

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"Qual crime? Calúnia?", pergunta Rosângela, ao que concorda o marido. Ela responde: "Pena maior que 4 anos?" e Moro afirma: "Em tese pode ser em decorrência das causas de aumento, mas altamente improvável". A esposa então diz 'Ish', em sinal de preocupação e pergunta onde o senador está, que afirma estar no plenário e pede para que a deputada 'não se preocupe tanto'. 

Sergio Moro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo por um vídeo em que é visto rindo e mencionando a possibilidade de "comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes". Em abril de 2023, quando a denúncia foi apresentada, Moro criticou a medida, chamando-a de "açodada" e "sem base".

"Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes", diz Moro em vídeo que motivou a denúncia.

STF torna Sergio Moro réu por calúnia contra ministro Gilmar Mendes
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A denúncia foi formulada pela então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, ainda durante a gestão de Augusto Aras na PGR. Araújo alegou que Moro cometeu o crime de calúnia ao insinuar que Gilmar pratica corrupção passiva. Por essa razão, solicitou a perda do mandato do senador caso ele seja condenado a uma pena superior a quatro anos de prisão.

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Por unanimidade, os cinco integrantes da Primeira Turma votaram para torná-lo réu na última terça-feira. São eles: a relatora do caso, Cármen Lúcia, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Fonte: Redação Terra
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