Silas Malafaia convocou fiéis para orar e jejuar a favor de Jair Bolsonaro enquanto o ex-presidente é investigado pela Polícia Federal, e pediu orações para o ato que acontecerá em São Paulo no domingo, 25.
O pastor Silas Malafaia pediu aos fiéis que orem e façam jejum pelo ato em defesa de Jair Bolsonaro (PL), que acontece neste domingo, 25, em São Paulo, durante um culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro da Penha, no Rio de Janeiro, no últmo dia 18 e foi transmitido nas redes socias. O ex-presidente é investigado pela Polícia Federal por suspeita de golpe para continuar no poder.
Durante o culto, Malafaia disse: "Estou convocando o povo de Deus para que, na quinta-feira, a gente possa fazer um jejum pela nação, um jejum simples, da meia-noite ao meio-dia. Precisamos orar pelo nosso país para que Deus o livre de toda crise."
O pastor ainda declarou que conhece os bastidores, e que falou com Bolsonaro. “Falei que o povo é o supremo poder de uma nação. E eu o convenci para que no domingo a gente faça uma manifestação”, revelou.
Malafaia pediu orações pela manifestação e por ele, pedindo proteção para que ele possa falar na Avenida Paulista durante o ato.
Na última semana, o pastor declarou que os gastos do ato pró-Bolsonaro seriam bancados pela Associação Vitória em Cristo, ligada à sua igreja. Depois, ele mudou de ideia, a fim de evitar “acusações da esquerda”. Ele disse, então, que o ato seria custeado com seu próprio dinheiro.
Ato pró-Bolsonaro
O ato pró-Bolsonaro acontece neste domingo, 25, na avenida Paulista, em São Paulo. Em um vídeo publicado nas redes sociais de Silas Malafaia, Bolsonaro diz que o evento servirá para rebater acusações a seu respeito.
O ex-presidente espera reunir uma multidão com a militância, para criar pressão contra uma eventual prisão, demonstrando popularidade e força política.
Na última quinta-feira, 15, Malafaia e Bolsonaro planejaram o evento juntos, em Brasília. Eles optaram por ter apenas um trio elétrico na manifestação.
O evento foi convocado uma semana depois da Polícia Federal apontar que Bolsonaro encomendou e alterou uma minuta para invalidar o resultado das eleições.