Moro promete investigar suspeitas de "candidaturas laranjas"

14 fev 2019 - 12h16
Presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e o juiz Sérgio Moro (d), futuro ministro da Justiça do governo Bolsonaro, em encontro com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, nesta quarta-feira, 07, no STJ, em Brasília (07/11/2018)
Presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e o juiz Sérgio Moro (d), futuro ministro da Justiça do governo Bolsonaro, em encontro com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, nesta quarta-feira, 07, no STJ, em Brasília (07/11/2018)
Foto: DIDA SAMPAIO / Estadão Conteúdo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou hoje (14) que as suspeitas de que, nas últimas eleições, o PSL repassou recursos eleitorais a candidatos "laranjas" são investigadas. Segundo ele, a apuração foi determinada pelo presidente da República e disse que as responsabilidades serão definidas.

"O presidente Jair Bolsonaro proferiu uma determinação e ela está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e, após as investigações, eventuais responsabilidades vão ser definidas", disse o ministro após participar, em Brasília, de evento organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante audiência, na Câmara dos Deputados. - Wilson Dias/Agência Brasil

De acordo com informações publicadas na imprensa, o PSL é suspeito de repassar recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) a candidaturas de "laranjas".

Em entrevista concedida à TV Record, Bolsonaro disse que apoia a investigação sobre filiados ao PSL, legenda do presidente, por suspeita de terem atuado de forma irregular.

O presidente reiterou que é uma "minoria" dentro do partido que está sob suspeita e que a Polícia Federal foi encarregada de acompanhar o caso. "O partido tem de ter consciência. Não são todos, é uma minoria. Logo depois da minha eleição, eu dei carta branca para apurar qualquer tipo de crime de corrupção e lavagem de dinheiro", disse.

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Agência Brasil
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