'Tem PowerPoint pra chamar de seu': Aliados de Lula comemoram cassação de Dallagnol

Veja o que parlamentares, aliados e inimigos declarados de Deltan Dallagnol dizem sobre a sua cassação

16 mai 2023 - 21h44
(atualizado às 23h58)
Deltan Dallagnol tem mandato cassado pelo TSE
Deltan Dallagnol tem mandato cassado pelo TSE
Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer

A cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), deliberada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), subiu em poucos minutos para o primeiro lugar dos assuntos mais comentados do Twitter. Quinze minutos depois da notícia, mais de 30 mil publicações sobre o episódio foram feitas.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso no âmbito da Operação Lava Jato, comemoraram a decisão contra o opositor político, em manifestações que vão desde ironias com PowerPoint a versículos bíblicos. Por sua vez, o senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil-PR), antigo companheiro de trabalho de Dallagnol na Lava Jato, se disse "estarrecido" com a decisão.

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse "Agora Deltan Dallagnol tem um PowerPoint para chamar de seu! Cassado!"

Outro aliado de Lula, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que Dallagnol "delinquiu no MP ávido pelo poder", em referência à atuação do ex-procurador da República em Curitiba.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, usou um versículo bíblico para comentar a cassação. "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados."

Reações de apoio da Dallagnol

Apesar da celebração de aliados de Lula, houve quem lamentasse a cassação de Dallagnol. O senador Sergio Moro (União-PR) se disse "estarrecido" com a decisão do TSE

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"Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política", escreveu.

TSE cassa mandato do deputado Deltan Dallagnol por unanimidade
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Moro e Dallagnol ganharam fama nacional durante a Operação Lava Jato - o senador, como juiz atuante na investigação e o agora deputado cassado como procurador. Em janeiro, os dois foram questionados sobre seus gastos de campanha, em ações movidas pela federação Brasil da Esperança, que reúne os partidos PT, PV e PCdoB.

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