Temer diz que ação da PF abala "tranquilidade institucional"

Vice-presidente falou, porém, que o País não deve se impressionar com operação em andamento

15 jul 2015 - 20h50

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse nesta quarta-feira (15), ao comentar as ações da Polícia Federal (PF) durante a Operação Lava Jato, que é preciso buscar a “tranquilidade institucional” no País. Temer evitou avaliar as ações de busca e apreensão em casas e empresas de políticos ocorridas ontem (14), mas as avaliou como “assunto extremamente delicado”.

Michel Temer disse que há “um clima de certa discordância que não é útil para o País”
Michel Temer disse que há “um clima de certa discordância que não é útil para o País”
Foto: Agência Brasil

“Evidentemente temos de buscar no País uma certa tranquilidade institucional. Essas coisas estão, digamos assim, abalando um pouco a natural tranquilidade que sempre permeou a atividade do povo brasileiro”, informou o vice-presidente. Segundo ele, o país não deve se “impressionar” com esses atos. “Não temos de nos impressionar com esse atos. Temos de levar adiante a ideia de uma grande pacificação nacional.”

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Sobre a possibilidade de a Operação Lava Jato estar desestabilizando o País, Michel Temer respondeu que não. Entretanto, afirmou que há “um clima de certa discordância que não é útil para o País”.

Temer e lideranças do PMDB participaram hoje do lançamento da plataforma digital na internet da Fundação Ulysses Guimarães, que busca aprimorar a atuação do partido nas redes sociais e aproximá-lo dos eleitores.

Na etapa de ontem da Lava Jato foram cumpridos mandados de busca e apreensão em casas, escritórios e empresas de políticos, entre eles os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-ministro Mário Negromonte.

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Agência Brasil
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