O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) informou nesta sexta-feira, 14, que expediu
em cumprimento à ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que na quinta-feira, 13, revogou a prisão domiciliar do casal.
Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), é investigado por suposto esquema de "rachadinha" (divisão do salário de funcionários) no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Queiroz e a mulher permanecem na casa deles, na Taquara, zona oeste do Rio, onde cumprem prisão domiciliar. Na frente do prédio o movimento é apenas da imprensa, que aguarda a saída do ex-assessor. Antes de seguir para o presídio, o casal deve ser conduzido ao Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo de delito.
O ex-assessor parlamentar saiu de casa no final da manhã para um atendimento médico que já estava agendado, mas, após esse compromisso, voltou para o prédio em que está cumprindo a prisão.
De acordo com despacho do desembargador Milton Fernandes, relator do processo no Órgão Especial do TJ-RJ, Queiroz, que é ex-PM, não pode ser levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), unidade prisional especial para policiais do Rio. Ainda não há informação sobre o presídio para onde o casal será conduzido. Antes de ter a prisão transformada em domiciliar, o ex-assessor parlamentar esteve detido no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu (zona oeste), de onde saiu em 10 de julho.