Trompetista toca 'Marcha Fúnebre' e interrompe coletiva de Bolsonaro após STF torná-lo réu; veja o vídeo

O ex-presidente chegou a rir da 'apresentação' e disse que a música o fazia ter 'saudade do seu tempo de quartel'

26 mar 2025 - 22h27
(atualizado às 22h36)
Resumo
Durante seu primeiro pronunciamento após ser tornado réu pelo STF por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro foi surpreendido por um trompetista que tocou músicas críticas.
Bolsonaro ouve homem tocar marcha fúnebre e 'Tá Na Hora de Jair Já Ir Embora' enquanto dá entrevista
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Um momento inusitado roubou a cena no primeiro pronunciamento de Jair Bolsonaro (PL) após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) torná-lo réu por tentativa de golpe de Estado nesta quarta-feira, 26. Enquanto o ex-presidente falava à imprensa no Senado Federal, um trompetista tocou a Marcha Fúnebre, de Chopin, e a música Tá na hora do Jair já ir embora (veja acima).  

A 'apresentação' chamou a atenção de Bolsonaro, que chegou a rir da situação: "Saudade do meu tempo de quartel esse toque de corneta", disse o ex-presidente. 

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O instrumentista foi identificado como Fabiano Duarte, conhecido como 'trompetista do PT', que foi afastado do local por agentes da Polícia Legislativa. Pouco depois da intervenção, Bolsonaro deixou a sede do Senado. 

"Ele riu? Que bom. Ele riu porque está com medo do que vai acontecer com ele. Então ele tem que disfarçar o desespero rindo", respondeu Duarte após ouvir que Bolsonaro riu da apresentação. 

'Trompetista do PT' interrompe coletiva de Bolsonaro após STF torná-lo réu
'Trompetista do PT' interrompe coletiva de Bolsonaro após STF torná-lo réu
Foto: Levy Teles/Estadão

Antes de iniciar o pronunciamento, Bolsonaro disse estar 'feliz' em rever a imprensa que o aguardava para comentar a decisão. Diferente do que fez na terça-feira, 25, Bolsonaro não acompanhou o julgamento na sede do STF. Em vez disso, assistiu aos votos no gabinete do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

"Vivemos um momento de intranquilidade no Brasil, por causa da criatividade de alguns", justificou Bolsonaro, lendo um texto de um papel. "Espero botar um ponto final nisso aí. Parece que tem algo pessoal contra mim e as acusações são muito graves, são infundadas".

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Segundo o ex-presidente, ele tentou influenciar manifestantes de forma a evitar os atos antidemocráticos que sucederam a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 e que culminaram na depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. 

"Uma das acusações é a de destruição de patrimônio. Só se for por telepatia", disse lembrando que na ocasião estava nos Estados Unidos. "Eu fiz um vídeo pedindo para que eles desmobilizassem. Eu não tinha intenção nenhuma de parar o Brasil, criar o caos", declarou. 

*Com informações de Estadão Conteúdo.

Fonte: Redação Terra
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