O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, teve seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) homologado no sábado, 9, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes concedeu ainda, no mesmo dia, a liberdade ao militar, que estava preso havia quatro meses em um batalhão do Exército, em Brasília. O magistrado, contudo, impôs algumas condições para isso.
O tenente-coronel terá, por exemplo, que usar tornozeleira eletrônica, não sair de casa à noite e não ter contato com outros investigados nos casos dos quais é alvo — com exceção de familiares.
Também está proibido de deixar o País, teve seu passaporte cancelado e foi afastado de suas funções no Exército. Moraes determinou que o porte de arma de Cid seja suspenso.
Cid precisará ainda se apresentar todas as segundas-feiras ao juízo de execuções de Brasília, a começar de amanhã, 11.
Confira as medidas cautelares
- Uso de tornozeleira eletrônica e proibição de ausentar-se da Comarca , de sair de casa à noite e nos finais de semana
- Afastamento do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército
- Obrigação de apresentar-se semanalmente perante ao Juízo da Execução da Comarca de origem
- Proibição de ausentar-se do país e cancelamento de todos os passaportes emitidos em nome do investigado
- Suspensão imediata de porte de arma de fogo bem como de realizar atividades de colecionador, tiro desportivo e caça
- Proibição de utilização de redes sociais
- Proibição de comunicar-se com os demais investigados, com exceção de Gabriela Cid (esposa), Beatriz Cid (filha) e Mauro Lourena Cid (pai)