Vice de Aécio critica "endeusamento" de movimentos sociais

Aloysio Nunes revelou a posição contraria aos grupos em fórum do agronegócio

20 set 2014 - 14h20
(atualizado às 14h48)
<p>Aloysio Nunes afirmou que "a expressão mais nítida disso é uma pessoa chamada João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST"</p>
Aloysio Nunes afirmou que "a expressão mais nítida disso é uma pessoa chamada João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST"
Foto: José Cruz / Agência Brasil

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves, criticou neste sábado o "endeusamento" dos movimentos sociais no Brasil e a política de reforma agrária do governo de Dilma Rousseff.

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"Nós somos avessos ao endeusamento dos chamados movimentos sociais que muitas vezes não são nada mais que braços de grupelhos políticos radicais que atuam contrariando as regras da boa convivência democrática", afirmou Nunes durante o 3º Fórum Nacional de Agronegócios, realizada em Campinas.

Ovacionado por empresários do setor, Aloysio Nunes afirmou que "a expressão mais nítida disso é uma pessoa chamada João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST".

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"Somos contra a expressão mais perversa do peleguismo brasileiro hoje que são esses movimentos que se aproveitam da miséria, manipulam a pobreza para que seus dirigentes possam viver sem trabalhar", completou o senador.

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'Marxismo universitário'

Em uma fala extremamente crítica à política agrícola do Governo Federal e seu adversário, o PT, Nunes classificou de "marxismo universitário" a política de reforma agrária da legenda.

"Às vezes, influenciado por um certo marxismo universitário, as pessoas formuladoras de políticas não compreendem que o latifúndio improdutivo dominado por um coronel reacionário é coisa do passado", disse o candidato, que defende a "emancipação" das famílias já assentadas pelo Governo Federal.

"Quando se coloca sempre como meta milhares e milhares de novos assentamentos nós estamos olhando para o passado. Nós precisamos emancipar os assentamentos e os assentados", completou Nunes.

  
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