Wassef não recomprou relógio Patek Philippe de Bolsonaro devido a ordem de mandante, diz jornalista

Advogado do ex-presidente recuperou o Rolex mas não readquiriu o segundo relógio durante viagem para os EUA

31 ago 2023 - 14h25
Wassef presta depoimento na Polícia Federal nesta quinta-feira, 31
Wassef presta depoimento na Polícia Federal nesta quinta-feira, 31
Foto: Reprodução

O advogado Frederick Wassef, que está prestando depoimento na Polícia Federal (PF), compartilhou com pessoas próximas o motivo pelo qual não recomprou o relógio Patek Philippe do ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua viagem aos Estados Unidos.

De acordo com informações da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, Wassef alegou que foi uma "solicitação" ou uma ordem vinda de alguém cujo nome ainda não foi revelado. Para essa pessoa, a única preocupação era recuperar o Rolex, deixando o Patek Philippe de lado. Wassef desembolsou 49 mil dólares (aproximadamente R$ 300 mil) para reaver o Rolex. 

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Segundo Wassef, a recompra tinha como objetivo cumprir uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que exigia a restituição da peça juntamente com os outros itens do conjunto.

O item de luxo foi vendido em junho de 2022 pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, juntamente com o Rolex de ouro branco e diamantes, na loja Precision Watches, localizada na Pensilvânia. Ambos os relógios foram comercializados pelo montante de 68 mil dólares (aproximadamente R$ 400 mil). 

O Patek Philippe não foi incluído na lista oficial de presentes elaborada pela equipe do ex-presidente. Há suspeitas por parte da PF de que, possivelmente devido à sua natureza clandestina, o relógio não tenha sido recuperado.

Fonte: Redação Terra
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