O doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, decidiu participar de um processo de delação premiada, informou nesta terça-feira o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Após a decisão, o advogado deixou a defesa do doleiro em um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“A família convenceu o Youssef a fazer a delação. Por mais do que eu tenha afirmado que nossa tese no STJ é muito forte e que eu acredito na hipótese de anular todo o processo, a família cansou e eu estou saindo do caso”, disse o criminalista. “Não trabalho com delação”, acrescentou.
O acordo de delação premiada é feito entre o investigado e o Ministério Público. O investigado dá informações em troca da redução de pena. Recentemente, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também preso na operação, fez o acordo e denunciou um suposto esquema de distribuição de propina na Petrobras, segundo reportagens publicadas na imprensa. O conteúdo da delação é sigiloso.