No dia em que se lembrou um ano do ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília, integrantes da oposição ao governo minimizaram a tentativa de golpe e a depredação ocorridas em 8 de Janeiro do ano passado. Em suas redes sociais, a família de Jair Bolsonaro pregou que o ato desta segunda-feira, 8, que lembra da data, tem objetivos políticos, como o de desgastar o ex-presidente da República.
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro postou nesta segunda-feira, 8, no recurso de stories de seu perfil do Instagram uma homenagem a Cleriston Pereira da Cunha, homem que foi preso por suspeita de participação na tentativa golpista e morreu de mal súbito em 20 de novembro no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.
Já a deputada federal Carla Zambelli (PL-DF) afirmou que está todo este dia realizando um jejum. "Seguimos em jejum e oração de 24h, desde às 00h00 de hoje, clamando a Jesus pela nossa nação", escreveu a parlamentar na rede social X, antigo Twitter. "Deuteronômio 31:6-8: 'Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará'". Zambelli não revelou qual o motivo do jejum.
Deuteronômio 31:6-8: "Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará".
Seguimos em jejum e oração de 24h, desde às 00:00h de hoje, clamando a Jesus pela nossa nação…
— Carla Zambelli (@Zambelli2210) January 8, 2024
O filho mais velho de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), minimizou os ataques. "'Golpi' sem tiros, sem armas, sem líder, com idosos, crianças e muitas Bíblias!", escreveu ele no X, antigo Twitter.
"Golpi" sem tiros, sem armas, sem líder, com idosos, crianças e muitas Bíblias!
Eles tentam absolutamente tudo para desgastar Bolsonaro, mas só o deixam ainda mais forte pelas ruas do Brasil!
Enquanto isso, Lula, o popular e campeão de votos, só consegue tomar uma cachacinha na… pic.twitter.com/bn0Ri2rjKe
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) January 7, 2024
Também no domingo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) fez uma publicação criticando uma manifestação organizada por setores da esquerda neste domingo, 7, em Brasília. Carlos anexou uma reportagem que diz que o ato reuniu poucas pessoas.
Lula e o PT nada tem de positivo para mostrar, sobra-lhe apenas a estória do golpe, como também acusa rotineiramente Temer, todo o Congresso e o Judiciário.
Contra ele sobra uma enorme rejeição popular e nunca andar no meio do povo entre outras coisas.
Vai para as ruas Lula,…
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) January 7, 2024
No domingo, 7, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou uma publicação do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) questionando a revelação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de que teria sido alvo dos golpistas. Em outra, Eduardo diz que a situação não foi investigada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e nega que houve um plano de golpe. "(Flávio) Dino não deu as imagens, gov. Lula pagou até R$ 60 mi para deputado retirar assinatura da CPMI, nenhum disparo dado, nenhuma arma apreendida. Que golpe é esse?", questionou.
Há alguma dúvida de que o caso Mynd8 exige investigação detalhada? Não está cada vez mais claro qual a real milícia digital?
No entanto, a cortina de fumaça prossegue. Vemos entrevista do Alexandre de Moraes se colocando como vítima da sociedade, com sua Polícia Federal abnegada…
— Delegado Ramagem (@delegadoramagem) January 6, 2024
Já o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) criticou a fala do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante ato de um ano da tentativa golpista. "Já assisti discursos de Hitler, Mussolini e Stalin muito mais brandos e pacíficos do que esses da 'democracia inabalada'", escreveu.
Já assisti discursos de Hitler, Mussolini e Stalin muito mais brandos e pacíficos do que esses da "democracia inabalada".
— Carlos Jordy (@carlosjordy) January 8, 2024
Já o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) fez críticas ao governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Em suas redes sociais, o parlamentar disse que Casagrande "foi a Brasília tirar uma foto, sonhar com protagonismo, falar em liberdade da boca pra fora", escreveu. "Partido de esquerda não combina com liberdade", concluiu.
Depois de esconder LULA nas eleições /2022 @Casagrande_ES aceita até peça teatral para deitar no colo do seu antigo padrinho. Nesse 08/01 foi a Brasília tirar uma foto, sonhar com protagonismo , falar em liberdade da boca pra fora. Partido de esquerda não combina com liberdade.
— Evair de Melo (@EvairdeMelo) January 8, 2024