O advogado Cristiano Zanin, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira, em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que sempre esteve do lado da Constituição e que o outro "é barbárie, abuso de poder".
Zanin afirmou ainda que, se aprovado como ministro do STF, não permitirá "investidas insurgentes e pertubadoras à solidez da República", pois acredita que a responsabilidade do cargo tem impacto direto no país.
Zanin, que fez sua exposição inicial no início da sabatina, terá de responder a perguntas dos senadores da comissão. Depois disso, ele precisa ter seu nome aprovado pelo colegiado e, posteriormente, pelo plenário do Senado.
A expectativa do governo é que Zanin receba de 50 a 60 votos dos 81 senadores, inclusive com apoio da oposição, em votação secreta no plenário. São necessários ao menos 41 votos favoráveis para a aprovação do indicado.
Se for aprovado, o advogado vai assumir a cadeira deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski em abril, quando ele completou 75 anos e se aposentou compulsoriamente.