A prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira que permitirá a reabertura de comércios de rua e imobiliárias na nova fase da retomada econômica em meio à pandemia de coronavírus, depois de o prefeito Bruno Covas (PSDB) assinar um termo de compromisso com entidades dos setores.
O governo da capital paulista disse ainda que espera assinar na quarta-feira um termo semelhante com o setor de shoppings centers para permitir a reabertura desses estabelecimentos a partir do dia seguinte.
Segundo comunicado da prefeitura, o comércio de rua poderá abrir as portas entre 11h e 15h, enquanto as imobiliárias poderão funcionar durante 4 horas por dia, desde que fora do horário de pico.
"A principal regra é o horário de funcionamento... A expectativa agora é que amanhã, a gente também consiga assinar com o setor de shoppings centers para que também possam voltar a funcionar a partir de quinta-feira", disse Covas em nota.
O prefeito destacou que, apesar da retomada gradual, a cidade segue em quarentena, pedindo para que a população evite deslocamentos desnecessários.
Com o anúncio para comércios de rua e imobiliárias, São Paulo passa a ter quatro setores liberados na nova etapa de reabertura, uma vez que havia autorizado na última sexta-feira o funcionamento de concessionárias de veículos e escritórios de prestação de serviços.
Apesar da flexibilização das medidas de isolamento, o Estado de São Paulo registrou um número recorde de mortes diárias pela Covid-19, mostraram dados da secretaria estadual de Saúde divulgados nesta terça-feira.
De acordo com os dados, apresentados em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, São Paulo tem 9.522 mortes causadas pela Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, um acréscimo de 334 novos óbitos em relação ao número apresentado na segunda-feira.