Presidente da Mancha Alviverde, procurado pela polícia, era funcionário de vereador do PL

Jorge era assessor parlamentar de vereador, mas foi exonerado do cargo pouco antes de ser expedido o mandado de prisão

2 nov 2024 - 07h35
(atualizado às 08h03)
Jorge Santos, presidente da Mancha Alviverde, e Isac Félix (PL)
Jorge Santos, presidente da Mancha Alviverde, e Isac Félix (PL)
Foto: Reprodução/Redes sociais / Perfil Brasil

Jorge Luiz Sampaio Santos, conhecido por sua ligação com a torcida Mancha Alviverde do Palmeiras, viu seu nome envolvido em um episódio de extrema violência ocorrido na Rodovia Fernão Dias. Este incidente resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro e feriu outros 17 membros da torcida Máfia Azul. As autoridades agora investigam o papel de Jorge e outros membros da torcida organizada do Palmeiras.

O ataque, registrado em 27 de novembro de 2024, gerou uma onda de indignação e discussão sobre a segurança nos eventos esportivos e o papel das torcidas organizadas, que muitas vezes ultrapassam os limites da paixão pelo futebol. Este evento reacendeu as memórias de confrontos passados entre as duas torcidas.

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Jorge Santos, além de presidente da Mancha Alviverde, era até recentemente assessor parlamentar do vereador Isac Félix (PL), posição da qual foi exonerado pouco antes de ser expedido o mandado de sua prisão. As autoridades suspeitam que ele não apenas tenha participado, mas possivelmente idealizado o ataque aos torcedores cruzeirenses. Até o momento, ele e outros associados da torcida são procurados pela justiça.

Antecedentes e reações ao episódio da Mancha Alviverde

O ataque ocorreu após um histórico de desavenças entre as torcidas organizadas de Palmeiras e Cruzeiro. Um destes episódios, ocorrido em 2022, já havia culminado em violência semelhante. As autoridades agora se debruçam sobre o caso, buscando entender as motivações e identificar todos os participantes.

A operação policial que seguiu ao ataque resultou na apreensão de diversos itens relevantes na sede da Mancha Alviverde, incluindo camisas com manchas de sangue e equipamentos eletrônicos. Esses objetos são cruciais para a investigação em curso.

Em resposta ao ataque, a polícia, em conjunto com o Ministério Público, intensificou os esforços para contornar a violência associada às torcidas organizadas. Foram executados mandados de busca e apreensão em vários locais, culminando na coleta de provas que fortalecerão o caso contra os envolvidos.

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Tanto a direção do Palmeiras quanto a do Cruzeiro se manifestaram condenando o ataque. A Federação Paulista de Futebol tomou medidas para banir temporariamente a entrada da Mancha Alviverde nos jogos a fim de evitar futuros episódios de violência. A sociedade civil e analistas de futebol pedem que se adotem estratégias de longo prazo para desmantelar as bases de ações violentas nas torcidas.

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