A quinta-feira foi marcada por protestos em diversas cidades do Brasil. A maioria das manifestações criticava os gastos do governo com a Copa do Mundo, mas também houve protestos de grupos como profissionais em greve e associações de sem-teto.
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Apesar das mobilizações em 14 capitais do país e algumas ações de impacto, a mobilização ficou aquém do esperado pelos grupos envolvidos na convocação dos protestos, que anunciavam a volta das grandes multidões de manifestantes às ruas, como em junho do ano passado.
Os protestos simultâneos, batizados de "15M" pelos organizadores, eram considerados por analistas e membros do governo como um "termômetro" de como poderiam ser as manifestações populares durante a Copa do Mundo.
Coordenados pelo Comitê Popular da Copa de São Paulo e com participação de dezenas de movimentos sociais, grupos de estudantes, sindicatos e diferentes entidades, os protestos desta quinta-feira reuniram poucos milhares de pessoas, concentrados em menos cidades do que o anunciado inicialmente.
Os organizadores também haviam anunciado a realização de protestos internacionais, em várias cidades do mundo, mas não houve nenhuma mobilização significativa contra a Copa do Mundo fora do Brasil.
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Movimentos organizados
O que se viu nas ruas do Brasil nesta quinta-feira foi, de fato, um número menor de manifestantes exclusivamente ligados aos grupos anti-Copa ou até sem afiliação alguma, como em junho do ano passado, e um contingente muito mais expressivo de diferentes movimentos sociais organizados e setores já em greve ou ameaçando paralisações.
As maiores mobilizações ocorreram em São Paulo, onde um protesto de sem-teto pela manhã reuniu cerca de 2 mil pessoas em frente ao Itaquerão, estádio que sediará a abertura da Copa, 5 mil professores da rede municipal em greve fizeram passeata em vias do centro expandido e cerca de 1.500 protestaram à noite contra os gastos para a Copa na avenida Paulista.
No centro do Rio, professores que marchavam por melhores condições de trabalho se uniram a manifestantes que protestavam contra a Copa. Houve alguns confrontos e a polícia usou spray de pimenta para dispersar manifestantes.
Em Recife, o dia foi caótico, com o envio da Força Nacional e do Exército para tentar conter saques e distúrbios após três dias de greve da Polícia Militar - que já cruzou os braços no mês passado em Salvador, e, segundo analistas, ameaça parar também no Rio Grande do Norte. Os policiais pernambucanos decidiram encerrar a greve por volta de 20h, depois de serem vistas cenas como a de um grupo dando tiros para o alto e dando início a um saque a um supermercado.
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Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre também tiveram protestos, e na capital mineira houve mais confrontos do que no Rio, por exemplo, mas nada comparável às cenas registradas na capital paulista.
Outra diferença são as demandas atuais. Em junho de 2013, os manifestantes tinham como demandas mais concretas as exigidas pelo Movimento do Passe Livre (MPL) - redução das tarifas e adoção do passe livre - em meio a uma série de outras queixas bastante amplas, como corrupção, falta de investimentos em saúde e educação, e gastos com a Copa.
Agora, há grupos com demandas muito específicas, como moradia. Em São Paulo, não só o problema é palpável e diário, como os movimentos tomam ação concreta (vide as mais de 20 ocupações em curso, inclusive a que ocorre a poucos metros do estádio que sediará a abertura da Copa).
"O momento é extremamente difícil. Nós estamos há três anos tentando contato com o governo. Temos reintegrações de posse marcadas, remoções forçadas. Aumento dos aluguéis, pessoas perdendo moradia. Em abril os movimentos realizaram mais de 20 ocupações só em São Paulo", explica à BBC Brasil Benedito Roberto Barbosa, de 53 anos, advogado e membro da coordenação da União dos Movimentos de Moradia (UMM).
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Ele diz que duas reintegrações de posse estão marcadas na capital paulista para os dias 25 e 30 de junho, já durante o Mundial, e que certamente haverá resistência. "A questão da moradia mostra duas das faces mais perversas dos efeitos do megaevento para o país. De um lado as remoções forçadas para as obras, e do outro a especulação que faz com que os preços dos aluguéis se tornem impagáveis", diz.
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SP - Moradores pedem intervenção do Estado na questão da falta de moradia
Foto: Alan Morici
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SP - Moradores da ocupação de Itaquera marcharam na manhã desta quinta
Foto: Alan Morici
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SP- Os moradores pediram "moradia digna, chega de despejo"
Foto: Alan Morici
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SP - Polícia acompanha os manifestantes
Foto: Alan Morici
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SP - Manifestantes protestaram em frente ao estádio do Corinthians, em Itaquera, pedindo melhorias no sistema de moradias
Foto: Alan Morici
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SP: Os manifestantes levaram faixas na cor do movimento
Foto: Alan Morici
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SP- Membros do Ministério Público fizeram uma vistoria no estádio
Foto: Alan Morici
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SP - Um carro de som acompanha o protesto, que seguia pacífico, apesar da tensão no local
Foto: Alan Morici
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SP - Pneus foram incendiados na região da Radial Leste e o trânsito ficou complicado
Foto: Alan Morici
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SP - Foi feita uma barricada em Itaquera
Foto: Alan Morici
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SP - Manifestantes colocaram fogo em pneus em protesto em Itaquera, este foi om momento mais tenso
Foto: Alan Morici
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SP - A polícia alegou que o MTST não cumpriu a promessa de ser pacífico, após o fogo
Foto: Alan Morici
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SP - Mulher se ajoelha para pedir moradia digna
Foto: Alan Morici
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SP - Homens da Polícia Militar acompanham o protesto
Foto: Alan Morici
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SP - Segundo o MTST, os protestos devem prosseguir nas próximas semanas
Foto: Alan Morici
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SP - Ato ocorre em frente à Arena Corinthians, e membros de uma organizada do Corinthians foram até o estádio
Foto: Alan Morici
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SP - Cartaz colado diz que não vair ter Copa. Evento começa no próximo dia 12
Foto: Alan Morici
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SP - A polícia se posicionou para se caso, fosse necessário tomar alguma atitude
Foto: Alan Morici
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SP - Os manifestantes pedem melhores condições de moradia
Foto: Alan Morici
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SP- CET registrou bloqueio em ruas e avenidas da região de Itaquera
Foto: Alan Morici
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SP - O fogo complicou o trãnsito nas proximidades do metrô
Foto: Alan Morici
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SP- A polícia acompanhou o protesto que não teve nenhum tipo de confronto
Foto: Alan Morici
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SP - Manifestante protesta próximo a chama causada pela barricada feita com pneus
Foto: Alan Morici
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SP - Manifestantes protestaram em frente ao estádio do Corinthians, em Itaquera
Foto: Alan Morici
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SP- Manifestantes usaram a bandeira do Brasil neste protesto, na zona leste de São Paulo
Foto: Alan Morici
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SP- A polícia conseguiu contornar esta situação apenas na conversa
Foto: Alan Morici
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SP- manifestantes e um policial tentaram apagar o fogo
Foto: Alan Morici
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SP- Em Itaquera, o MTST usou um carro de sim nesta passeata
Foto: Wagner Machado
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SP- Grupo saiu do terreno no Parque do Carmo para a região do estádio, na zona leste da capital
Foto: Alan Morici
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SP- Os manifestantes também pediram melhores condições de moradia
Foto: Terra
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SP - Grupo seguiu no sentido centro. Pelo menos seis avenidas foram bloqueadas por manifestantes
Foto: Terra
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SP: Os manifestantes se juntaram próximo a Ponte João Dias, na zona sul
Foto: Terra
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SP- O trânsito da região foi afetado nesta manhã
Foto: Terra
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SP: o grupo seguiu com bandeiras durante esta passeata
Foto: Janaína Garcia
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SP - Segundo a PM, o protesto era pacífico no local
Foto: Janaína Garcia
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SP- Manifestantes colocaram fogo em pneus na rodovia, na altura de Osasco,
Foto: Oslaim Brito
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SP- Grupo interditou o sentido São Paulo no início da manhã, a partir do quilômetro 19
Foto: Oslaim Brito
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SP- Faixas contra a Copa foram expostas
Foto: Bruno Santos
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SP- Grupo cerca carro que trafegava pela Marginal Pinheiros, nesta manhã
Foto: Bruno Santos
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SP - Grupo usou caixotes para interditar a Marginal Pinheiros
Foto: Bruno Santos
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SP - Manifestantes atearam fogo nos caixotes, criando uma barricada
Foto: Bruno Santos
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SP- " Copa sem povo, tô na rua de novo", diz o MTST
Foto: Bruno Santos
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SP - O protesto é contra os gastos com a Copa do Mundo, no fundo uma figura do atacante da seleção Neymar
Foto: Bruno Santos
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SP- Manifestante ironiza " ele sabe do nosso dinheiro"
Foto: Bruno Santos
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SP- Quem passoou pela Marginal Pinheiros enfrentou problemas por causa do protesto
Foto: Bruno Santos
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SP- Manifestante segura a bandeira
Foto: Bruno Santos
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Os carros passaram por apenas uma faixa que estava liberada na Marginal Pinheiros, por conta desta manifestação
Foto: Bruno Santos
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SP- Manifestantes usaram um megafone durante este protesto
Foto: Bruno Santos
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SP- Os manifestantes jogaram futebol na pista local da Marginal Pinheiros
Foto: Bruno Santos
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SP- Os manifestantes bateram pênalti durante o protesto com um gol improvisado
Foto: Bruno Santos
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SP- Policias guardam as bombas de gás que não foram utilizadas, uma vez que o manifesto foi pacífico
Foto: Bruno Santos
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RJ- Jovens participam de ato contra a Copa
Foto: Mauro Pimentel
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SP- Protestos contra a Copa tomam conta das ruas da capital paulista
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP- Manifestações bloqueam o trânsito em diversas vias
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP- Fifa está entre os alvos dos manifestantes
Foto: Ricardo Matsukawa
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MG- Cerca de mil manifestantes, segundo a PM, realizaram passeata pela avenida Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte
Foto: Ney Rubes/Agência Espacial
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MG- Protesto é formado por professores e integrantes dos movimentos Tarifa Zero, Atingidos pela Copa e sem-teto
Foto: Ney Rubes/Agência Espacial
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MG- Manifestantes rejeitaram a realização da Copa
Foto: Ney Rubes/Agência Espacial
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MG- Sem confusão, PMs acompanhavam a caminhada e desviavam o trânsito
Foto: Ney Rubes/Agência Espacial
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MG - A avenida Afonso Pena é interditada durante protesto
Foto: Ney Rubens
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MG - Protesto chegou a ter duelo de MCs e jogo de futebol, além de gritos contra a Polícia Militar, prefeitura, governos estadual e federal e a Fifa
Foto: Ney Rubens
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MG - Uma catraca foi queimada, além de lixo
Foto: Ney Rubens
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SP - Veículo é destruído em concessionária de automóveis
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP - Manifestantes fazem barricada
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP - Ativistas fizeram fogo para bloquear rua
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP - Policiais acompanham o ato
Foto: Ricardo Matsukawa
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DF - Em Brasília, manifestantes lembraram nove operários mortos nas obras do Mané Garrincha. Ato ocorreu próximo ao estádio
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom
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RJ - Personagem tradicional dos protestos, Batman do Rio também apareceu
Foto: Fernando Frazão
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RJ - Ativistas exibem mensagens contra os gastos na Copa
Foto: Fernando Frazão
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SP - Manifestantes usam cartazes irônicos em protesto
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP - Polícia usá gás contra manifestantes
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP - Ato teve confusão entre policiais e ativistas
Foto: Ricardo Matsukawa
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SP - Vidraça é quebrada durante ato contra gastos na Copa
Foto: Ricardo Matsukawa
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RJ - Manifestantes queimam álbum da copa em protesto
Foto: Mauro Pimentel
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RJ - Mulher mostra camiseta durante manifestação
Foto: Mauro Pimentel
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RJ - Policiais revistam mochila de jovem durante ato
Foto: Mauro Pimentel
Planalto e protestos na Copa
Diante deste cenário, é difícil prever o que está por vir nestes 26 dias que antecedem o Mundial e também durante o torneio.
Relatos apontam que na visão do Planalto houve "baixa adesão" e que tanto a presidente Dilma Rousseff quanto seus principais assessores comemoraram como positivo o saldo desta quinta-feira, que poderia ter sido uma reedição de junho de 2013 caso as mobilizações tivessem tomado as proporções que seus organizadores esperavam.
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Mas seja com o retorno do público que saiu às ruas no ano passado ou com a nova configuração que mescla sindicalistas, movimentos sociais e estudantes, uma eventual intensificação dos protestos durante a Copa pode forçar o governo a colocar em prática sua estratégia de segurança de quase R$ 2 bilhões e fazer uso das milhares de armas não letais (como balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo) compradas nos últimos meses - o que certamente deve ter um impacto internacional, como afirmou recentemente à BBC Brasil o especialista americano Christopher Gaffney.
"Para os executivos e grandes corporações internacionais, agrada ver que o Estado brasileiro está disposto a usar a força para defender seus interesses. Para o turismo e para mostrar que aqui se vive um estado democrático de direito, no entanto, será péssimo se as cenas de violência de junho do ano passado se repetirem agora", avalia o geógrafo, que é professor-visitante de pós-graduação na Universidade Federal Fluminense (UFF) e vem analisando as mudanças em curso no Brasil devido aos grandes eventos.
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