Queiroga tem reunião com assessor médico da Casa Branca e diz que tratativas com EUA estão avançadas

30 mar 2021 - 21h03

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reuniu-se nesta terça-feira de forma virtual com o assessor médico da Casa Branca e principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, na intenção de reforçar o programa de imunização brasileiro, e afirmou que as tratativas do Brasil com os EUA estão avançadas.

Queiroga fala durante entrevista no Palácio do Planalto
 24/3/ 2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Queiroga fala durante entrevista no Palácio do Planalto 24/3/ 2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O ministro, que na manhã desta terça também conversou com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, disse ainda que os EUA se mostraram "solidários", mas lembrou que a negociação sobre uma possível permuta de vacinas para antecipação de envios ao Brasil também envolve as relações diplomáticas entre os dois países.

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"Apresentamos todo o Programa Nacional de Imunização do Brasil, e as perspectivas que temos de avançar na vacinação da população brasileira", disse o ministro sobre a conversa com Fauci, que também é diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.

"Vamos trabalhar na área das pesquisas e na área também do compartilhamento de estratégias de vacinação para assegurar que cada vez mais os brasileiros tenham acesso a doses de vacinas que podem interromper a pandemia de Covid-19 em nosso país", afirmou Queiroga. "Temos tratativas avançadas nessa colaboração."

Na véspera, Queiroga anunciou que está negociando com os EUA uma permuta de vacinas entre os dois países para a antecipação do envio ao Brasil de 20 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19.

Segundo nota do Ministério da Saúde, Fauci teria citado durante a reunião parceria já existente entre Brasil e EUA em pesquisas clínicas para doenças como Zika vírus, junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e ressaltado a importância do desenvolvimento científico no combate à Covid-19.

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Ainda de acordo com a nota, o embaixador dos EUA teria se colocado à disposição para ajudar em futuras ações de apoio ao Brasil e citou a possibilidade de facilitar contato com a indústria norte-americana para a compra de insumos para ampliar a oferta de oxigênio, caminhões para transporte de oxigênio, cilindros e kit intubação.

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