RJ: manifestantes protestam em defesa do pré-sal e Petrobras

O ato contou com a participação de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)

15 set 2014 - 14h42
<p>Manifestantes protestam no Rio de Janeiro</p>
Manifestantes protestam no Rio de Janeiro
Foto: Ale Silva / Futura Press

Centrais sindicais e movimentos sociais fizeram hoje (15) um ato em defesa da atual política da exploração do pré-sal com a Petrobras como operadora. Os manifestantes também defenderam a Petrobras do que chamaram de “ataques políticos” à estatal.

O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, disse que o objetivo do ato foi mostrar que as riquezas do petróleo da camada pré-sal devem ser usadas em benefício da população. “Os recursos oriundos do pré-sal devem ser usados em benefício da saúde e da educação. Esta é uma oportunidade ímpar que o povo brasileiro está tendo”, disse Rangel.

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Para ele, a Petrobras precisa ser defendida dos “ataques” que está sofrendo, em decorrência das investigações sobre um suposto esquema de corrupção na empresa petrolífera. “Os ataques que são feitos à Petrobras querem passar para a sociedade uma imagem de incompetência, ineficiência administrativa, para que, num segundo momento, possam aparecer aquelas vozes para dizer: 'a Petrobras não pode ser a operadora única do pré-sal'”, afirmou o representante dos petroleiros.

O ato, que contou com a participação de representantes de entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), também defendeu a candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição pelo PT.

Ato também apoia a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição
Foto: Ale Silva / Futura Press

Também presente ao evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em discurso, a Petrobras, a investigação de pessoas envolvidas em episódios de corrupção na estatal e a candidatura de Dilma. O ato, que começou na Cinelândia, terminou em frente à sede da estatal, no centro da cidade, com um abraço dos manifestantes ao edifício.

Agência Brasil
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