Na segunda etapa do Programa Mais Médicos, dos 1.602 médicos com diploma estrangeiro que começaram a inscrição, apenas 149 foram até o fim e tiveram seus documentos validados pelos consulados do Brasil nos países onde atuam. O grupo vai trabalhar em 70 cidades, 65% em áreas de extrema pobreza e periferias de regiões metropolitanas.
Ao todo, são médicos de 11 países, 44 brasileiros formados no exterior. Eles chegam ao Brasil na próxima semana e começam o módulo de acolhimento e avaliação de três semanas no dia 7 de outubro. Além deles, que se inscreveram individualmente, o País vai receber 2 mil cubanos do acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os que não concluíram a inscrição poderão atualizar a documentação para participar das próximas seleções. Também foram selecionados na segunda etapa 417 médicos brasileiros, que confirmaram sua atuação em 228 municípios e nove distritos sanitários indígenas.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, até segunda-feira, 87 médicos com diploma estrangeiro inscritos na primeira etapa receberam o registro profissional.
ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS' |
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. |
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais. |
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma |
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios. |
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS). |