Sequestrador de ônibus no Rio morreu com 6 perfurações

Willian Augusto, de 20 anos, sofria de depressão

20 ago 2019 - 19h20
(atualizado às 19h21)

O jovem Willian Augusto da Silva, de 20 anos, que sequestrou um ônibus na Ponte Rio-Niterói, na manhã desta terça-feira (20), morreu com seis perfurações, indica uma primeira análise da perícia.

Sequestrador de ônibus no Rio morreu com 6 perfurações
Sequestrador de ônibus no Rio morreu com 6 perfurações
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    A informação foi revelada pelo portal G1. Segundo o relatório, os disparos atingiram o antebraço direito, a perna esquerda, o braço esquerdo e o tórax - duas vezes - do criminoso. De acordo com os peritos, no entanto, ainda não é possível afirmar quantos tiros acertaram o rapaz, porque um mesmo disparo pode ter causado mais de um ferimento.

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    Durante coletiva de imprensa, a polícia do Rio de Janeiro afirmou que William estava estava em surto psicótico quando sequestrou o ônibus, permanecendo por três horas e meia com 37 reféns parados na altura do vão central da ponte, na pista sentido Rio.

    À jornalistas, o governador do estado, Wilson Witzel, considerou um sucesso a operação que terminou com a morte de Willian.

    "Tivemos que usar atiradores de elite para neutralizar um homem que ameaçada dezenas de vidas. Eu estive no local, subi no ônibus e vi que havia um cheiro forte de gasolina. Ele pendurou no teto do ônibus garrafas PET cortadas com gasolina e tinha um isqueiro na mão quando foi abatido. Durante a negociação ele demonstrou uma perturbação mental e disse que queria parar o estado. Vamos ouvir os reféns e familiares para entender o que levou ele a praticar este ato." Por motivo de sigilo no inquérito, não foi revelado quantos atiradores participaram da ação nem quantos tiros foram disparados. O sequestrador foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, mas não há informações se ele chegou com vida ou já morto à unidade de saúde. A Polícia Civil assumiu a ocorrência e a Delegacia de Homicídios da capital será a responsável por conduzir o inquérito, que está em sigilo.

    William não tinha antecedentes criminais e parentes relataram que ele estava em surto psicótico há três dias. A arma encontrada com ele era um simulacro, ou seja, de brinquedo. (ANSA - Com informações da Agência Brasil)

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